Este blog vai estar diretamente ligado aos assuntos da educação, troca de experiências entre os colegas de profissão, pais, alunos e além de atividades super interessantes.
domingo, 31 de maio de 2009
(olha que material mais bonitinho.... e as crianças adooooram...)
Trava línguas
Essa trava é uma trova pra te entravar. Entravar com uma trova é uma trava de lascar!
Tendo origem na cultura popular os trava-línguas são modalidades de parlendas, em prosas, versos, ou frases, ordenadas de tal forma que se torna difícil pronunciá-las sem tropeço ou sem travar a língua como o próprio nome diz. A articulação torna-se difícil porque deve ser pronunciada de forma rápida ou três vezes seguidas.
São ótimos recursos em sala de aula para serem utilizadas por professores com a intenção de trabalhar a consciência fonológica, melhora na dicção e leitura oral, devendo ter o cuidado de não expor alguma criança que possua dificuldades como gagueira ou outro problema de fala.
Os trava-línguas podem ser trabalhados de forma interdisciplinar:
· Com a língua portuguesa, pode-se trabalhar a cultura popular coletando informações sobre folclore em sites, livros, revistas podendo inclusive pensar na elaboração de um livro da turma.
· As diferenças entre r e rr podem ser discutidas a partir de trava-língus como: A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha. bem como trabalhar outros fonemas ajudando na consciência fonológica.
· Desenvolvimento da linguagem através dos fonemas, ritmo, pausa, gestos, entonação de voz.
· Trabalhar a criatividade criando novos trava-línguas.
· Na geografia, certos trava-línguas permitem discutir as diferenças regionais e raciais.
· Numa aula de ciências a importância de cuidar da boca e da garganta. A importância da voz, como ela nos faz falta quando estamos rôcos, como o cigarro prejudica a voz, o tom de voz que usamos com o outro, como gritar pode tornar uma pessoa afônica, a importância da higiene bucal, etc. Chamar um fonoaudiólogo, otorrinolaringologista e dentista para palestras, cada um com suas finalidades, seria interessante.
· Apesar das parlendas serem a composição de palavras rimadas e ritmadas não havendo melodia, pode-se inventar melodias e ritmos nas aulas de música.
Os trava-línguas também são utilizados como exercícios em teatro musical e música cênica.
A aranha arranha a rã.A rã arranha a aranha.Nem a aranha arranha a rã.Nem a rã arranha a aranha.
Aranha, ararinha, ariranha, aranhinha
AbadaladoAbabadadoAbabeladoAbobadado
Arara paralelo, tiro-liro, plan,plan,plan, tiro-liro, lirulá
Essa pessoa assobia, enquanto amassa e assa a massa da paçoca de amendoim.
O atleta atravessou o Atlântico com o Atlas de atalaia.
Agagá, agagá, a galinha quer botar.
Ijejê, ijejê, fui parar no Tietê.
Alô, alô, alô, o galo já cantou.
Amarelo, amarelo, fui parar no cemitério.Roxo, roxo, roxo fui parar dentro do cocho.
Bagre branco, branco bagre.
A babá boa bebeu o leite do bebê
A mulher barbada tem barba boba babada e um barbado bobo todo babado!
Bote a bota no bote e tire o pote do bote.
Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas.Tira da boca da bica, bota na boca da bomba.
Enquanto Orsine bala dava, o sino badalava
Se cada um vai a casa de cada umé porque cada um quer que cada um lá vá.Porque se cada um não fosse a casa de cada umé porque cada um não queria que cada um fosse lá.
Meu pai chama Caco, minha mãe Caca Maria;
ai, meu Deus, que tanto caco!
Eu sou filho da cacaria...
Casa suja, chão sujo
O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui.
O abano abana a cabana bacana em Copacabana.
Pedro é negro, Bruna é branca, Riva é ruiva e Jof é japonês. Todos juntos, muito amigos, brincam, brincam, 1, 2, 3.
Eu cantarolaria, ele cantarolaria, nós cantarolaríamos, eles cantarolariam.
O rio Capibaribe foi capibarizado,Quem capibarizou, foi o capibarizador
Caixa de graxa grossa de graça
O caju do JucaE a jaca do cajáO jacá da JujuE o caju do Cacá
Cozinheiro cochichou que havia cozido chuchu chocho num tacho sujo.
Chega de cheiro de cera suja
O acróstico cravado na cruz de crisólidas da criança areana criada na creche é o credo católico
Devora dor doída, distante da dor desmedida, daquilo dista dimensões, do devorador disto!
O doce perguntou pro doceQual é o doce mais doceQue o doce de batata-doceO doce respondeu pro doceQue o doce mais doce queO doce de batata-doceÉ o doce de batata-doce
Se o bispo de Constantinopla
a quisesse desconstantinoplatanilizar
não haveria desconstantinoplatanilizador
que a desconstantinoplatanilizaria
desconstantinoplatanilizadoramente
A hidra, a driáde, e o dragão, ladrões do dromedário de druida foram apedrejados
0 desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacariaas cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.
A espingarda destravíncula-pinculá.
Quem destravíncula ela, bom destravíncula-pinculador será
Quem desverdolengar a verdosa verdolenga, vergueira verga, será desverdolengador
Alice disse que eu disse que ela disse que o que eu disse era um poço de tolice. Mas eu disse que não disse o que ela disse que eu disse que ela disse, e quem fez o disse-disse foi a dona Berenice
Esta casa está ladrilhada, quem a desenladrilhará ?O desenladrilhador.O desenladrilhador que a desenladrilhar, bom desenladrilhador será ! !
No cume daquele morro, tem uma cobra enrodilhada.Quem a cobra desenrodilhar, bom desenrodilhador será.
Eu congelo a água gelada com gelo que tem selo à prova d'água.
A aglomeração na gleba glacial glosava a inglesa glamourosa que glissava com o gladiador glutão
Tenho um colarinhomuito bem encolarinhado.Foi o colarinhadorque me encolarinhoueste colarinhoVê se és capazde encolarinhartão bem encolarinhadocomo o encolarinhadorque me encolarinhoueste colarinho
A flâmula flexível do florete do flibusteiro flutuava fluorescente na floresta de flandres
Fui fazer fogo, fiz furo, ficando um furto forte
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia
Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.
Não sei se é fato ou se é fita,Não sei se é fita ou fato.O fato é que você me fitaE fita mesmo de fato.
Fala, arara loura. A arara loura falará
O café está fraco, frio, com formiga no fundo, fazendo fofoca
Gato escondido com rabo de foratá mais escondido que rabo escondidocom gato de fora
A naja egípcia gigante age e reage hoje, já.
Vejo no jardim japonês gentis jaçanãs, jandeiras jaspeadas,jubujurus janotas e juritis gemendo.
Nas jaulas o jaguar girando,
javalis selvagens, jararacas e jibóias gigantes.Girafa gigantes gingando com jeito de gente.Jacarés, jucuruxus e jabotis jejuando.
Minha mãe é de JaguamimbabaMas eu nasci em Jaguanambi
Lalá, Lelé e Lili e suas filhas,Lalalá, Lelelé e Lilili e suas netasLalelá, Lelalé e LeLali e suas bisnetasLilelá, Lalilé e Lelali e suas tataranetasLaleli, Lilalé e Lelilá cantavam em coroLÁLÁLÁLÉLÉLÉLILILI.
Se a liga me ligasse, eu também ligava a liga.
Mais a liga não me liga, eu também não ligo a liga
Língua custosa eu sei falar água cheira chitangua tanguarita oratangua.
Larga a tia, largatixa!Lagartixa, larga a tia!Só no dia que sua tiaChamar largatixade lagartinha!
Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado Luzia.
O liqüidificador quadridentado liquidifica qualquer coisa liquidificável e quebra as iliquidificáveis.
O lavrador lavrense estudou as livrilhas e as lavrascas no livro do livreiro de Lavras.
Um limão, mil limões, um milhão de limões.
Maria-Mole é molenga, se não é molenga,Não é Maria-Mole. É coisa malemolenta,Nem mala, nem mola, nem Maria, nem mole.
O mameluco melancólico meditava e a megera megalocéfala, macabra e maquiavélica mastigava mostarda na maloca miasmática.
O marteleiro acertou Marcelo com o martelo.
Martelo, marteleiro, martelada.
Marcelo, dor que não quero!
A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
Mário Mora foi a Moracom intenções de vir emboramas, como em Mora demora;diz um amigo de Mora:- Está cá o Mora?- Então agora o Mora mora em Mora?- Mora, mora.
Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos,quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.
Um ninho de carrapatos, cheio de carrapatinhos,qual o bom carrapateador, que o descarrapateará?
Não confundaOrnitorrinco comOtorrinolaringologista,Ornitorrinco com ornitologista,Ornitologista comOtorrinolaringologista,Porque ornitorrincoÉ ornitorrinco,Ornitologista é ornitologistaE otorrinolaringologista éOtorrinolaringologista.
O original se desoriginalizou com a desoriginalização dos originais.
Pedro pediu perdão, padre parou para pensar, Pedro permaneceu parado, padre promoveu Pedro para presidente peruano particular para perambular pelo pântano procurando pintas pontudas particularmente pesadas, Pedro procurou pensando: padre pirado!
Pisei no rolinhoO rolinho rolouPisquei pro mocinhoO mocinho gostouFalei pra mamãeA mamãe nem ligouFalei pro papaiO chinelo cantou
Pedro pediu permissão para passar pelo portão para pegar o pinto pelado pelo pescoço
Atrás da pia tem um pratoUm pinto e um gatoPinga a pia, apara o pratoPia o pinto e mia o gato
O pinto pia, a pia pinga. Quanto maiso pinto pia, mais a pia pinga.
Pinga pia, pinto pia. Pinto pia, pia pinga.
Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato.Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato
Disseram que na minha ruaTem paralelepípedo feitoDe paralelogramos.Seis paralelogramosTem um paralelepípedo.Mil paralelepípedosTem uma paralelepípedovia.Uma paralelepípedoviaTem mil paralelogramos.Então uma paralelepípedoviaÉ uma paralelogramolândia?
A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.
Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.
O peito do pé de Pedro é preto.
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto,
tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.
O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
Perto daquele ripado está parlando um pardal pardo.
Pardal pardo, por que parlas?
Parlo porque sempre parlei, porque sou pardal pardo, parlador del-rei.
É preto o prato do pato preto.
Se o papa papasse papa
Se o papa papasse pão,
Se o papa tudo papasse
Seria um papa –papão
O Papa papa o papo do pato
O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra
Percebeste?Se não percebeste,faz que percebestepara que eu percebaque tu percebeste.Percebeste?
Pedro Pereira Pedrosa pediu passagem para Pirapora.
Pode passar, porteiro, para pegar peixe piau.
Num prato de prata, o padre Pedro papa o pato. Num prato de prata papa pato o padre Pedro. O padre Pedro papa pato num prato de prata.
Um trapo num prato, um prato num trapo.
Um papo de pato num prato de prata.
Tire o papo do pato de dentro do prato.
A batina do padre Pedro é preta.
É preto o prato do pato preto.
O Pedro pregou um prego na pedra.
Pedro pregou um prego na porta preta.
O padre Pedro tem um prato de prata.
- Pedreiro da catedral está aqui o padre Pedro?- Qual padre Pedro? - O padre Pedro Pires PiscoPascoal. - Aqui na catedral tem três padres PedrosPires Piscos Pascoais. Como em outras catedrais.
Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português,pinta perfeitamente, portas, paredes e pias,por parco preço, patrão.
Atrás da porta torta tem uma porca morta.
Quem a paca cara compra, paca cara pagará.
A lontra prendeu atromba do monstro de pedraE a prenda de pratade Pedro, o pedreiro.
Quico quer caqui. Que caqui que o Quico quer?
O Quico quer qualquer caqui.
Há quatro quadros três e três quadros quatro.
Sendo que quatro destes quadros são quadrados,
um dos quadros quatro e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados,
são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.
Rebola reboladeira, menina reboladora. Rebolando é que se rebola, cuidado para não pegar o "amigo" do ebola!
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rata roeu a rolha da garrafa da rainha
O rato roeu o rabo da raposa.
Rosa vai dizer à Rita que o ratoroeu a roupa da rainha.
O rato roer roía e, a Rosa Rita Ramalho,do rato a roer se ria!
O rato roeu a roupa do Rei da Rússia que a Rainha, com raiva, resolveu remendar.
A rosa perguntou à rosa qual era a rosa mais rosa. A rosa respondeu para a rosa que a rosa mais rosa era a rosa cor de rosa.
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
Pôr o rabo de barro num burro sem rabo.
A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.
O sabiá não sabia.Que o sábio sabia.Que o sabiá não sabia assobiar.
Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobiar?
A vida é uma sucessiva sucessão de sucessõesque se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso...
Olha o sapo dentro do sacoO saco com o sapo dentro,O sapo batendo papoE o papo soltando o vento.
É muito socó para um socó só coçar.
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores
Sei o que sei, sabemos o que sabes; o que não sabes é o que sabemos. Sabemos como sabem os sábios com seus saborosos saberes.
Sola, sapatoRei, rainhaAonde quereisQue vá dormirNa casa da mãeDe Aninha
Tinha tanta tia tantã.Tinha tanta anta antiga.Tinha tanta anta que era tia.Tinha tanta tia que era anta.
Alô, o Tatu taí? - Não o Tatu num tá, mas o tio do Tatu tá. E quando o tio do Tatu tá e o Tatu não tá, é o mesmo que o Tatu tá. Tá?
"Tem uma tatu-peba, com sete tatu-pebinha. Quemdestatupebá ela, bom destatupebador será. "
Tecelão tece o tecidoEm sete sedas de SiãoTem sido a seda tecidaNa sorte do tecelão
Uma trinca de trancas trancou tancredo.
Toco preto, Porco crespo
Três tigres tristes para três pratos de trigo.Três pratos de trigo para três tigres tristes.
O tagarela tagarelador tagarelava na sua tagarelice. Se o tagarela tagarelador não tagarelasse, não seria tagarelice.
Verbo Tagarelar no Futuro do Pretérito- Eu tagarelaria- Tu tagarelarias- Ele tagarelaria- Nós tagarelariamos- Vós tagarelarieis- Eles tagarelariam.
O tatuador tatuado tatuou a tatua do tatu. Tatua tatuada enfezada, tatuou o tatu e o tatuador já tatuado!
Para ouvir o tique-taque, tique-taque, tique-taque, depois que um tique toca e que se toca um taque.
A tia limpa o prato com o trapo, o trapo limpa o prato da tia.
Ajajá quererê. Boitatá tererê
O vento perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu ao vento que não tem tempo pra dizer ao vento que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
O tempo pediu ao tempoQue lhe desse largo tempoO tempo lhe respondeu:Tudo com tempo tem tempo
Esta burra torta trotaTrota, trota, a burra torta.Trinca a murta, a murta brotaBrota a murta ao pé da porta.
Velha furunfufelha e seu velho furunfunfelho, tudo desfunrunfelhado.
Lá vai o velho Félix, com seus foles velhos nas costas. Quanto mais fede o velho Félix, mais fedem os foles velhos nas costas do velho Félix
A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
A ave da viúva voou na viola do vovô.
Uma véia muito véiaDo nariz cheio de barroFoi contá pra minha mãeQue eu pitava um cigarroMinha mãe me deu uma surraMe jogou no taquaralOnde havia muitos bichosEu não pude me salváPau porreteBengala caceteCasinha brancaVirou sorvete
Lá de trás de minha casaTem um pé de umbu butandoUmbu verde, umbu maduro,Umbu seco, umbu secando.
O Juca ajuda: encaixa a caixa, agacha, engraxa
No morro chato, tem uma moça chata, com um tacho chato,no chato da cabeça. Moça chata, esse tacho chato é seu?
A vaca amarela ...(É um desafio para todos ficarem calados)1- Vaca amarela, sujou na panela.O primeiro que falar, come tudo dela.2-Vaca amarela, pulou a janela.Quem falar primeiro, corre atrás dela.3- Era uma vez, uma vaca amarela. Pulou a janela,sujou na panela.Três comiam, três mexiam.A primeira que falar, come tudo dela.4- Vaca amarela, pulou a janela. Mexeu mexeu.Quem falar primeiro, come tudo dela.Fora eu, que sou o rei dela.
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porem, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.Pálido,porém personalizado, preferiu partir para Portugalpara pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascospedregosos, preferindo pintá-los parcialmente,poisperigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos,procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza,precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos,perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poderprosseguir pintando, porém, pretas previsões passavampelo pensamento, provocando profundos pesares,principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.-Povo previdente!Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.-Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.-Parto, porém penso pintá-la permanentemente, poispretendo progredir.Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais,porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindoprovisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porem, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:- Pediste permissão para praticar pintura, porem,praticando, pintas pior.Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?- Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste,porem, preferindo,poderei procurar profissão própriapara poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar,procurando pelos pertences, partiu prontamente, poispretendia por Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!Passando pela ponte precisaram pescar para poderemprosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porem, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus.Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitarpertinho, para procurar primo Pericles primeiro.Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porem prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porem, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios.Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, poispretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei.Portanto, pronto pararei.
Essa trava é uma trova pra te entravar. Entravar com uma trova é uma trava de lascar!
Tendo origem na cultura popular os trava-línguas são modalidades de parlendas, em prosas, versos, ou frases, ordenadas de tal forma que se torna difícil pronunciá-las sem tropeço ou sem travar a língua como o próprio nome diz. A articulação torna-se difícil porque deve ser pronunciada de forma rápida ou três vezes seguidas.
São ótimos recursos em sala de aula para serem utilizadas por professores com a intenção de trabalhar a consciência fonológica, melhora na dicção e leitura oral, devendo ter o cuidado de não expor alguma criança que possua dificuldades como gagueira ou outro problema de fala.
Os trava-línguas podem ser trabalhados de forma interdisciplinar:
· Com a língua portuguesa, pode-se trabalhar a cultura popular coletando informações sobre folclore em sites, livros, revistas podendo inclusive pensar na elaboração de um livro da turma.
· As diferenças entre r e rr podem ser discutidas a partir de trava-língus como: A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha. bem como trabalhar outros fonemas ajudando na consciência fonológica.
· Desenvolvimento da linguagem através dos fonemas, ritmo, pausa, gestos, entonação de voz.
· Trabalhar a criatividade criando novos trava-línguas.
· Na geografia, certos trava-línguas permitem discutir as diferenças regionais e raciais.
· Numa aula de ciências a importância de cuidar da boca e da garganta. A importância da voz, como ela nos faz falta quando estamos rôcos, como o cigarro prejudica a voz, o tom de voz que usamos com o outro, como gritar pode tornar uma pessoa afônica, a importância da higiene bucal, etc. Chamar um fonoaudiólogo, otorrinolaringologista e dentista para palestras, cada um com suas finalidades, seria interessante.
· Apesar das parlendas serem a composição de palavras rimadas e ritmadas não havendo melodia, pode-se inventar melodias e ritmos nas aulas de música.
Os trava-línguas também são utilizados como exercícios em teatro musical e música cênica.
A aranha arranha a rã.A rã arranha a aranha.Nem a aranha arranha a rã.Nem a rã arranha a aranha.
Aranha, ararinha, ariranha, aranhinha
AbadaladoAbabadadoAbabeladoAbobadado
Arara paralelo, tiro-liro, plan,plan,plan, tiro-liro, lirulá
Essa pessoa assobia, enquanto amassa e assa a massa da paçoca de amendoim.
O atleta atravessou o Atlântico com o Atlas de atalaia.
Agagá, agagá, a galinha quer botar.
Ijejê, ijejê, fui parar no Tietê.
Alô, alô, alô, o galo já cantou.
Amarelo, amarelo, fui parar no cemitério.Roxo, roxo, roxo fui parar dentro do cocho.
Bagre branco, branco bagre.
A babá boa bebeu o leite do bebê
A mulher barbada tem barba boba babada e um barbado bobo todo babado!
Bote a bota no bote e tire o pote do bote.
Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas.Tira da boca da bica, bota na boca da bomba.
Enquanto Orsine bala dava, o sino badalava
Se cada um vai a casa de cada umé porque cada um quer que cada um lá vá.Porque se cada um não fosse a casa de cada umé porque cada um não queria que cada um fosse lá.
Meu pai chama Caco, minha mãe Caca Maria;
ai, meu Deus, que tanto caco!
Eu sou filho da cacaria...
Casa suja, chão sujo
O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui.
O abano abana a cabana bacana em Copacabana.
Pedro é negro, Bruna é branca, Riva é ruiva e Jof é japonês. Todos juntos, muito amigos, brincam, brincam, 1, 2, 3.
Eu cantarolaria, ele cantarolaria, nós cantarolaríamos, eles cantarolariam.
O rio Capibaribe foi capibarizado,Quem capibarizou, foi o capibarizador
Caixa de graxa grossa de graça
O caju do JucaE a jaca do cajáO jacá da JujuE o caju do Cacá
Cozinheiro cochichou que havia cozido chuchu chocho num tacho sujo.
Chega de cheiro de cera suja
O acróstico cravado na cruz de crisólidas da criança areana criada na creche é o credo católico
Devora dor doída, distante da dor desmedida, daquilo dista dimensões, do devorador disto!
O doce perguntou pro doceQual é o doce mais doceQue o doce de batata-doceO doce respondeu pro doceQue o doce mais doce queO doce de batata-doceÉ o doce de batata-doce
Se o bispo de Constantinopla
a quisesse desconstantinoplatanilizar
não haveria desconstantinoplatanilizador
que a desconstantinoplatanilizaria
desconstantinoplatanilizadoramente
A hidra, a driáde, e o dragão, ladrões do dromedário de druida foram apedrejados
0 desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacariaas cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.
A espingarda destravíncula-pinculá.
Quem destravíncula ela, bom destravíncula-pinculador será
Quem desverdolengar a verdosa verdolenga, vergueira verga, será desverdolengador
Alice disse que eu disse que ela disse que o que eu disse era um poço de tolice. Mas eu disse que não disse o que ela disse que eu disse que ela disse, e quem fez o disse-disse foi a dona Berenice
Esta casa está ladrilhada, quem a desenladrilhará ?O desenladrilhador.O desenladrilhador que a desenladrilhar, bom desenladrilhador será ! !
No cume daquele morro, tem uma cobra enrodilhada.Quem a cobra desenrodilhar, bom desenrodilhador será.
Eu congelo a água gelada com gelo que tem selo à prova d'água.
A aglomeração na gleba glacial glosava a inglesa glamourosa que glissava com o gladiador glutão
Tenho um colarinhomuito bem encolarinhado.Foi o colarinhadorque me encolarinhoueste colarinhoVê se és capazde encolarinhartão bem encolarinhadocomo o encolarinhadorque me encolarinhoueste colarinho
A flâmula flexível do florete do flibusteiro flutuava fluorescente na floresta de flandres
Fui fazer fogo, fiz furo, ficando um furto forte
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia
Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.
Não sei se é fato ou se é fita,Não sei se é fita ou fato.O fato é que você me fitaE fita mesmo de fato.
Fala, arara loura. A arara loura falará
O café está fraco, frio, com formiga no fundo, fazendo fofoca
Gato escondido com rabo de foratá mais escondido que rabo escondidocom gato de fora
A naja egípcia gigante age e reage hoje, já.
Vejo no jardim japonês gentis jaçanãs, jandeiras jaspeadas,jubujurus janotas e juritis gemendo.
Nas jaulas o jaguar girando,
javalis selvagens, jararacas e jibóias gigantes.Girafa gigantes gingando com jeito de gente.Jacarés, jucuruxus e jabotis jejuando.
Minha mãe é de JaguamimbabaMas eu nasci em Jaguanambi
Lalá, Lelé e Lili e suas filhas,Lalalá, Lelelé e Lilili e suas netasLalelá, Lelalé e LeLali e suas bisnetasLilelá, Lalilé e Lelali e suas tataranetasLaleli, Lilalé e Lelilá cantavam em coroLÁLÁLÁLÉLÉLÉLILILI.
Se a liga me ligasse, eu também ligava a liga.
Mais a liga não me liga, eu também não ligo a liga
Língua custosa eu sei falar água cheira chitangua tanguarita oratangua.
Larga a tia, largatixa!Lagartixa, larga a tia!Só no dia que sua tiaChamar largatixade lagartinha!
Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado Luzia.
O liqüidificador quadridentado liquidifica qualquer coisa liquidificável e quebra as iliquidificáveis.
O lavrador lavrense estudou as livrilhas e as lavrascas no livro do livreiro de Lavras.
Um limão, mil limões, um milhão de limões.
Maria-Mole é molenga, se não é molenga,Não é Maria-Mole. É coisa malemolenta,Nem mala, nem mola, nem Maria, nem mole.
O mameluco melancólico meditava e a megera megalocéfala, macabra e maquiavélica mastigava mostarda na maloca miasmática.
O marteleiro acertou Marcelo com o martelo.
Martelo, marteleiro, martelada.
Marcelo, dor que não quero!
A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
Mário Mora foi a Moracom intenções de vir emboramas, como em Mora demora;diz um amigo de Mora:- Está cá o Mora?- Então agora o Mora mora em Mora?- Mora, mora.
Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos,quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.
Um ninho de carrapatos, cheio de carrapatinhos,qual o bom carrapateador, que o descarrapateará?
Não confundaOrnitorrinco comOtorrinolaringologista,Ornitorrinco com ornitologista,Ornitologista comOtorrinolaringologista,Porque ornitorrincoÉ ornitorrinco,Ornitologista é ornitologistaE otorrinolaringologista éOtorrinolaringologista.
O original se desoriginalizou com a desoriginalização dos originais.
Pedro pediu perdão, padre parou para pensar, Pedro permaneceu parado, padre promoveu Pedro para presidente peruano particular para perambular pelo pântano procurando pintas pontudas particularmente pesadas, Pedro procurou pensando: padre pirado!
Pisei no rolinhoO rolinho rolouPisquei pro mocinhoO mocinho gostouFalei pra mamãeA mamãe nem ligouFalei pro papaiO chinelo cantou
Pedro pediu permissão para passar pelo portão para pegar o pinto pelado pelo pescoço
Atrás da pia tem um pratoUm pinto e um gatoPinga a pia, apara o pratoPia o pinto e mia o gato
O pinto pia, a pia pinga. Quanto maiso pinto pia, mais a pia pinga.
Pinga pia, pinto pia. Pinto pia, pia pinga.
Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato.Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato
Disseram que na minha ruaTem paralelepípedo feitoDe paralelogramos.Seis paralelogramosTem um paralelepípedo.Mil paralelepípedosTem uma paralelepípedovia.Uma paralelepípedoviaTem mil paralelogramos.Então uma paralelepípedoviaÉ uma paralelogramolândia?
A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.
Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.
O peito do pé de Pedro é preto.
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto,
tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.
O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
Perto daquele ripado está parlando um pardal pardo.
Pardal pardo, por que parlas?
Parlo porque sempre parlei, porque sou pardal pardo, parlador del-rei.
É preto o prato do pato preto.
Se o papa papasse papa
Se o papa papasse pão,
Se o papa tudo papasse
Seria um papa –papão
O Papa papa o papo do pato
O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra
Percebeste?Se não percebeste,faz que percebestepara que eu percebaque tu percebeste.Percebeste?
Pedro Pereira Pedrosa pediu passagem para Pirapora.
Pode passar, porteiro, para pegar peixe piau.
Num prato de prata, o padre Pedro papa o pato. Num prato de prata papa pato o padre Pedro. O padre Pedro papa pato num prato de prata.
Um trapo num prato, um prato num trapo.
Um papo de pato num prato de prata.
Tire o papo do pato de dentro do prato.
A batina do padre Pedro é preta.
É preto o prato do pato preto.
O Pedro pregou um prego na pedra.
Pedro pregou um prego na porta preta.
O padre Pedro tem um prato de prata.
- Pedreiro da catedral está aqui o padre Pedro?- Qual padre Pedro? - O padre Pedro Pires PiscoPascoal. - Aqui na catedral tem três padres PedrosPires Piscos Pascoais. Como em outras catedrais.
Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português,pinta perfeitamente, portas, paredes e pias,por parco preço, patrão.
Atrás da porta torta tem uma porca morta.
Quem a paca cara compra, paca cara pagará.
A lontra prendeu atromba do monstro de pedraE a prenda de pratade Pedro, o pedreiro.
Quico quer caqui. Que caqui que o Quico quer?
O Quico quer qualquer caqui.
Há quatro quadros três e três quadros quatro.
Sendo que quatro destes quadros são quadrados,
um dos quadros quatro e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados,
são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.
Rebola reboladeira, menina reboladora. Rebolando é que se rebola, cuidado para não pegar o "amigo" do ebola!
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rata roeu a rolha da garrafa da rainha
O rato roeu o rabo da raposa.
Rosa vai dizer à Rita que o ratoroeu a roupa da rainha.
O rato roer roía e, a Rosa Rita Ramalho,do rato a roer se ria!
O rato roeu a roupa do Rei da Rússia que a Rainha, com raiva, resolveu remendar.
A rosa perguntou à rosa qual era a rosa mais rosa. A rosa respondeu para a rosa que a rosa mais rosa era a rosa cor de rosa.
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
Pôr o rabo de barro num burro sem rabo.
A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.
O sabiá não sabia.Que o sábio sabia.Que o sabiá não sabia assobiar.
Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobiar?
A vida é uma sucessiva sucessão de sucessõesque se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso...
Olha o sapo dentro do sacoO saco com o sapo dentro,O sapo batendo papoE o papo soltando o vento.
É muito socó para um socó só coçar.
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores
Sei o que sei, sabemos o que sabes; o que não sabes é o que sabemos. Sabemos como sabem os sábios com seus saborosos saberes.
Sola, sapatoRei, rainhaAonde quereisQue vá dormirNa casa da mãeDe Aninha
Tinha tanta tia tantã.Tinha tanta anta antiga.Tinha tanta anta que era tia.Tinha tanta tia que era anta.
Alô, o Tatu taí? - Não o Tatu num tá, mas o tio do Tatu tá. E quando o tio do Tatu tá e o Tatu não tá, é o mesmo que o Tatu tá. Tá?
"Tem uma tatu-peba, com sete tatu-pebinha. Quemdestatupebá ela, bom destatupebador será. "
Tecelão tece o tecidoEm sete sedas de SiãoTem sido a seda tecidaNa sorte do tecelão
Uma trinca de trancas trancou tancredo.
Toco preto, Porco crespo
Três tigres tristes para três pratos de trigo.Três pratos de trigo para três tigres tristes.
O tagarela tagarelador tagarelava na sua tagarelice. Se o tagarela tagarelador não tagarelasse, não seria tagarelice.
Verbo Tagarelar no Futuro do Pretérito- Eu tagarelaria- Tu tagarelarias- Ele tagarelaria- Nós tagarelariamos- Vós tagarelarieis- Eles tagarelariam.
O tatuador tatuado tatuou a tatua do tatu. Tatua tatuada enfezada, tatuou o tatu e o tatuador já tatuado!
Para ouvir o tique-taque, tique-taque, tique-taque, depois que um tique toca e que se toca um taque.
A tia limpa o prato com o trapo, o trapo limpa o prato da tia.
Ajajá quererê. Boitatá tererê
O vento perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu ao vento que não tem tempo pra dizer ao vento que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
O tempo pediu ao tempoQue lhe desse largo tempoO tempo lhe respondeu:Tudo com tempo tem tempo
Esta burra torta trotaTrota, trota, a burra torta.Trinca a murta, a murta brotaBrota a murta ao pé da porta.
Velha furunfufelha e seu velho furunfunfelho, tudo desfunrunfelhado.
Lá vai o velho Félix, com seus foles velhos nas costas. Quanto mais fede o velho Félix, mais fedem os foles velhos nas costas do velho Félix
A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
A ave da viúva voou na viola do vovô.
Uma véia muito véiaDo nariz cheio de barroFoi contá pra minha mãeQue eu pitava um cigarroMinha mãe me deu uma surraMe jogou no taquaralOnde havia muitos bichosEu não pude me salváPau porreteBengala caceteCasinha brancaVirou sorvete
Lá de trás de minha casaTem um pé de umbu butandoUmbu verde, umbu maduro,Umbu seco, umbu secando.
O Juca ajuda: encaixa a caixa, agacha, engraxa
No morro chato, tem uma moça chata, com um tacho chato,no chato da cabeça. Moça chata, esse tacho chato é seu?
A vaca amarela ...(É um desafio para todos ficarem calados)1- Vaca amarela, sujou na panela.O primeiro que falar, come tudo dela.2-Vaca amarela, pulou a janela.Quem falar primeiro, corre atrás dela.3- Era uma vez, uma vaca amarela. Pulou a janela,sujou na panela.Três comiam, três mexiam.A primeira que falar, come tudo dela.4- Vaca amarela, pulou a janela. Mexeu mexeu.Quem falar primeiro, come tudo dela.Fora eu, que sou o rei dela.
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porem, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.Pálido,porém personalizado, preferiu partir para Portugalpara pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascospedregosos, preferindo pintá-los parcialmente,poisperigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos,procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza,precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos,perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poderprosseguir pintando, porém, pretas previsões passavampelo pensamento, provocando profundos pesares,principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.-Povo previdente!Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.-Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.-Parto, porém penso pintá-la permanentemente, poispretendo progredir.Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais,porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindoprovisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porem, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:- Pediste permissão para praticar pintura, porem,praticando, pintas pior.Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?- Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste,porem, preferindo,poderei procurar profissão própriapara poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar,procurando pelos pertences, partiu prontamente, poispretendia por Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!Passando pela ponte precisaram pescar para poderemprosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porem, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus.Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitarpertinho, para procurar primo Pericles primeiro.Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porem prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porem, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios.Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, poispretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei.Portanto, pronto pararei.
Hora da Leitura (fonte internet)
LEITURA
O projeto “Hora da leitura” é uma proposta de trabalho que visa enfatizar a leitura de diversos gêneros – contos, crônicas, poemas, letras de músicas, charges e outros textos adequados aos alunos do Ciclo I e do Ciclo II.
1. JUSTIFICATIVA
As avaliações realizadas pela Secretaria da Educação vêm sinalizando a necessidade de fazer um trabalho de sedução para a leitura. A intenção é formar leitores, com a intermediação da passagem do leitor de textos de seu cotidiano para o leitor de textos mais complexos, tal como circulam socialmente na literatura.
2. OBJETIVOS
Contribuir para a formação dos alunos do Ciclo I e II do EF;
Propiciar um intenso e sistematizado contato dos alunos com diferentes gêneros
textuais,especialmente no que se refere ao ler para apreciar/fruir e para conhecer.
Possibilitar aos alunos do Ensino Fundamental momentos para saborear e compartilhar as idéias de autores clássicos e contemporâneos da leitura universal.
O projeto pretende orientar os educadores no desenvolvimento de diferentes
procedimentos didáticos que seduzam os alunos para a leitura de textos.
3. METODOLOGIA
Leitura com ênfase:
na modalidade de organização didática, conhecida como “Atividade Permanente”,
no procedimento “Leitura Compartilhada” como lugar privilegiado de ler com o aluno e ser o próprio professor um leitor em formação permanente;
abordagem de trabalho com as estratégias de leitura: seleção, antecipação, inferência e verificação (“antes da leitura”, “durante a leitura”, “depois da leitura”);
seleção de gêneros textuais para leitura.
Entre outros procedimentos didáticos serão enfatizados: leitura em voz alta, leitura programada, e leitura expressiva.
4. AVALIAÇÃO
Para verificar o desempenho dos alunos na “Hora da leitura” deve-se considerar:
o envolvimento e a participação de cada aluno nas atividades individuais e coletiva.
a participação dos alunos nas atividades propostas como produtos, que finalizam cada um dos trabalhos desenvolvidos.
Esses aspectos serão importantes para a avaliação global do aluno nas reuniões do Conselho de Classe.
5. CONTEÚDO
Agrupamentos (*)
Gêneros
Literários (oral e escrito)
Produtos:
- livro de crônicas selecionadas pelos alunos, a partir de temáticas escolhidas como: amor, família, problemas sociais, etc;
- apresentação de saraus literários;
- apresentação de peças teatrais;
-apresentação e festival de paródias.
Conto
Crônica
Poema
Novela
Texto dramático
Músicas
Cordel
Parlendas;
Trava-línguas;
Provérbios;
Ditos populares;
Publicidade
Produto:
- painel com propagandas a partir de alguns critérios de seleção como:
público-alvo, análise crítica, tipo de
linguagem.
Propaganda (leitura)
De imprensa
Produto:
- organização de um jornal falado;
- apresentação de um painel com
Charges.
Notícia;
Reportagem;
Charge e tira.
(*) agrupamentos de acordo com PCN de Língua Portuguesa
6.PLANEJAMENTO
CONTEÚDOS
AÇÕES DIDÁTICAS
LEITURA
Leitura pelo professor (diário) – criar comportamento leitor
Manusear diversos tipos de materiais
Saber e buscar em fontes diferentes
Interrogar o texto (estratégias)
Leitura em voz alta
PRODUÇÃO ESCRITA
Produção de diferentes textos (listas, narrativas,...)
Produção coletiva, dupla, individual, ditado
Reescrever histórias
Revisão de texto (coletivo, individual, dupla ...)
Bons textos (que recursos o autor usou ?)
LINGUAGEM ORAL
Criar situações de leitura para que o aluno possa emitir opinião.
Sugestões pelo aluno – para isso o professor deve criar situações próprias
7. HORA DA LEITURA – EXEMPLIFICANDO
GÊNERO – LITERÁRIO – CONTO
Leitura no cotidiano das aulas do Ciclo I e II do EF, com ênfase:
na modalidade de organização didática, conhecida como “Atividade Permanente” ou seja, ação pedagógica que se repete de modo regular, por exemplo, semanalmente ou quinzenalmente, com a finalidade de permitir a convivência freqüente e intensa com determinado gênero de texto, proporcionado aos alunos oportunidades de experimentar diferentes modos de ler, para que possam desenvolver estratégias diversificadas de leitura;
no procedimento “Leitura Compartilhada” como lugar privilegiado de ler com o aluno conversando e construindo o sentido do texto.
RODA DE LEITURA COM CONTOS
Introdução
Ao longo desta proposta, o aluno pode ter um rico processo de aprendizagem, especialmente, no desenvolvimento do seu gosto pela leitura e pelo exercício de utilização das quatro atividades básicas, como ler/compreender, falar/ouvir. Além de compreender que ler é uma negociação de sentidos, a partir da articulação das experiências e conhecimentos dos leitores, as especificidades de cada texto/autor e as características dos gêneros e seus usos sociais.
Recursos didáticos
Caderno de registro do aluno, coletânea de contos.
Caderno de registro
Cada aluno terá seu caderno de registro. Deste, constará a relação de obras lidas/analisadas/trabalhadas, como forma de elaborar uma memória das leituras feitas.
Organização da sala de aula
Explique para os alunos a finalidade da atividade, bem como seu desenvolvimento. Organize com eles os livros a serem lidos, distribuindo-os entre os alunos. Propicie momentos de leitura em pequenos grupos/duplas/trios, outros, de leitura individual. Outros ainda em que todos da classe estarão envolvidos de forma coletiva e ao mesmo tempo.
Desenvolvimento da atividade
1. Organize o acervo selecionado para esse momento, de tal forma que as dupla/trio/pequenos grupos de alunos tenham um livro.
2. Comece o trabalho, solicitando que cada grupo analise seu livro, atentando para o título, o nome do autor, as cores e as ilustrações, tanto da capa, quanto do miolo do livro (quando houver). Dê um tempo para isso.
3. Peça que alguns grupos falem sobre as análises feitas, mostrando seus livros para os demais colegas. Procure valorizar as hipóteses dos alunos, sem deixar de mostrar as inconsistências que possam ocorrer. Explicite que o leitor proficiente, em situação de escolha livre, usa esta estratégia de leitura, por exemplo, na hora de decidir sobre a aquisição ou não de um livro: o “objeto livro” pode ser um primeiro contato que conquista ou não o leitor, especialmente, os mais jovens.
4. Faça com os alunos a lista do que está sendo lido na classe, com o título dos livros, nomes dos autores, editoras, de tal maneira que saibam com qual acervo estão trabalhando, até mesmo para futuras leituras. A listagem pode ser feita, com cada grupo escrevendo os dados de sua obra na lousa. Pode ainda ser feita no computador (quando for o caso) e , posteriormente, ser reproduzida para todos. Esta lista deve estar no caderno de registro de cada aluno.
5. Provavelmente, os livros são coletâneas de contos cujos títulos estão no sumário. Assim, solicite que os alunos leiam-no e escolham um conto para ser lido nesse momento.
6. Para orientar os alunos, dê alguns objetivos para a leitura deles, a partir da análise de alguns elementos do gênero “conto”, objetivando ainda a elaboração de uma síntese da narrativa lida.
7. Solicite que escrevam no caderno de registro a síntese, e, em seguida, faça uma “RODA DE LEITORES”. É o momento de muita troca, pois cada um dos alunos deverá contar para os colegas o que leu.
OBS: alertar os alunos que devem anotar os nomes de alguns personagens das histórias discutidas na roda, bem como alguns episódios, porque serão utilizados na etapa seguinte.
8. Para concluir, cada dupla/trio/pequeno grupo deve produzir uma história/conto, fazendo uma “Salada de Contos”, utilizando suas anotações da etapa anterior e misturando as histórias lidas, de forma a criar uma nova história com vários desses elementos misturados. Organizar, posteriormente, uma “RODA DE LEITORES” com as produções dos alunos.
Avaliação
O professor poderá ao final da última aula dada discutir:
1. O que sabíamos sobre os contos;
2. O que aprendemos;
3. O que queremos saber mais;
4. Como analisamos a “roda de leitores”.
Outras leituras
Sugerir aos alunos para ampliação do repertório cultural;
1. Assistir na TV Cultura ao programa “Contos da meia-noite”.
2. Selecionar um filme adaptado de um conto conhecido, para a organização de um dia de O CINEMA NA ESCOLA com os alunos da série ou da escola.
Bibliografia de referência
“Para ler os clássicos” – Ítalo Calvino
“Como e porque ler os clássicos universais desde cedo” – Ana Maria Machado
“Estética da criação verbal” – Baktin
“Estratégias de leitura” – Isabel Solé
GÊNEROS DE IMPRENSA
OLHA O JORNAL: QUEM VAI QUERER?
Introdução
Com esse trabalho, o aluno pode ter um rico processo de aprendizagem, especialmente, no que se refere ‘a sua formação no exercício da cidadania, ao se enfatizar uma proposta de leitura de TV, no seu sentido mais amplo.
Objetivos com relação a competências/habilidades
Com este trabalho, pretende-se que os alunos sejam capazes de:
perceber e criticar o conceito de “fato”;
compreender a importância de manter-se informado e do papel que a informação de opinião do público;
ter consciência do papel que o jornal representa no mundo de hoje,na formação de opinião do público;
ter consciência do conteúdo e da organização de um jornal;
aprofundar o estudo do gênero notícia, levando o aluno a reconhecer as características desse texto, em relação a outros: os elementos que compõem o contexto de produção da notícia, conteúdos pertinentes a uma notícia, sua estrutura, as marcas lingüísticas e não lingüísticas que a definem, enquanto um gênero.
Recursos didáticos
Caderno de registro do aluno, jornais, fitas com telejornais gravados, TV, vídeo.
Caderno de registro
Cada aluno terá seu caderno de registro. Deste, constarão duas partes: uma síntese de cada atividade realizada e a relação de obras lidas/analisadas/trabalhadas, como forma de elaborar uma memória das leituras feitas.
Organização da sala de aula
Explicar para os alunos a finalidade da atividade, bem como seu desenvolvimento: momentos de trabalho em classe e outros em casa.
Desenvolvimento da atividade
Selecione de jornais impressos algumas notícias, cujos assuntos possam interessar à turma. Essa seleção deve contemplar notícias dos diversos cadernos e das diversas seções, de forma que os alunos possam ter uma amostra inicial da forma como esse gênero se configura, na distribuição por assunto.
OBS: não recorte as notícias escolhidas, mas deixe-as na folha integral, para que os alunos tenham os indicadores contextuais do texto selecionado: nome do jornal, data, página, possível caderno ou seção, etc.
Faça uma organização dos alunos em duplas/trios/pequenos grupos, de tal maneira que cada um receba um texto.
Solicite que cada grupo leia, nos grupos, sua notícia, atentando para:
A- Os seguintes elementos do gênero:
· Quem?
· Onde?
· Quando?
· Como/Por quê?
· Relação manchete (título) e a notícia.
B- A relação da notícia com o restante da página do jornal:
· Qual o destaque dado para ela/que tamanho tem/qual sua manchete?
· Que espaço ocupa/em que lugar da página?
· Há fotos ou imagens que ilustrem a notícia? De que forma o fazem?
OBS: Esclareça que haverá a “Hora da notícia”, por isto, cada grupo deve saber falar sobre o que leu. No primeiro momento, os alunos não devem dar opiniões, mas sim, sintetizar as notícias lidas.
Organize, após a leitura e preparação dos grupos, a “Hora da notícia” – momento em que cada grupo faz um breve relato do texto lido.
Em seguida, oportunize a discussão das notícias, solicitando que os alunos dêem suas opiniões e defendam suas idéias sobre:
a) os assuntos veiculados;
b) a pertinência dos assuntos escolhidos;
c) a posição ocupada por sua notícia na página de jornal.
Depois dessa discussão, organize na lousa, as manchetes das notícias lidas e vá, junto com os alunos, classificando os textos analisados nos diversos assuntos/cadernos de um possível jornal: esporte, política, internacional,turismo, informática, saúde, ciências etc. Esclareça que essas várias notícias selecionadas de diferentes jornais poderiam constituir um jornal e seus respectivos cadernos de assuntos.
A seguir, converse a respeito dos telejornais que os alunos conhecem/assistem. Procure levantar com eles as diferenças entre um jornal impresso e um jornal televisivo – esse é um “gênero televisivo, geralmente diário, que apresenta os fatos considerados mais significativos do mundo, do país, da região ou cidade, organizados por meio de uma pauta, articulando as intervenções do apresentador (também chamado “âncora”), repórteres e comentaristas.” (Napolitano,2203).
Leve para a classe um telejornal gravado e exiba-o para a turma, com o objetivo de perceberem a lógica da construção de um jornal, a partir da análise da pauta.
Faça a exibição do telejornal, congelando as imagens, demonstrando quando um assunto acaba e outro começa, solicitando que os alunos analisem os seguintes pontos:
a) a relação entre a importância da notícia e sua duração no jornal;
b) a relação entre o texto escrito, imagem e som: as figuras, as expressões e o tom da voz dos apresentadores, repórteres, comentarista, as cenas mostradas ou destacadas, os entrevistados (quando houver);
c) a diferença entre opinião e informação – dada a influência que o jornalismo atingiu nos acontecimentos da sociedade e os jogos de interesse por trás das grandes empresas de Comunicação, não há como negar a necessidade de investigação jornalística, tanto no sentido de apuração dos fatos para produção de notícias, quanto no sentido de pesquisa a respeito da organização dos fatos tal como é realizada.
Em seguida, converse com os alunos sobre a chamada “objetividade” jornalística, a partir da explicitação dos critérios de seleção e apresentação da pauta do jornal (seja ele televisivo, radiofônico, impresso ou eletrônico).
Peça que os alunos assistam em casa a um telejornal, prestando atenção e anotando os aspectos discutidos em classe. Seria conveniente haver uma distribuição entre os alunos, de forma a contemplar os diferentes telejornais veiculados na cidade.
Na aula seguinte, discuta com os alunos o trabalho realizado em casa, como forma de comparar os telejornais assistidos e suas respectivas ideologias, levando em conta suas pautas.
Para concluir, os alunos organizados em pequenos grupos, elaboram jornais falados, a partir do que leram nas aulas anteriores, do que assistiram em casa, além de contemplarem com fatos que julguem importantes, mas que não foram contemplados ainda.
OBS: a apresentação dos alunos pressupõe uma preparação que considere:
a) a definição de qual é o público e qual é a “linha” do jornal;
b) a elaboração da pauta, ou seja, a seleção do que vão veicular;
c) a redação das notícias e eventuais usos de imagens (que podem ser cartazes com colagens de fotos, desenhos, tabelas, etc. É possível até mesmo fazer pequenas encenações com os alunos no papel de repórteres entrevistando pessoas, especialistas...);
d) o ensaio para apresentação.
Avaliação
O que sabíamos sobre notícias e jornais;
O que aprendemos;
O que queremos saber mais;
Como realizamos os telejornais realizados.
Bibliografia
Napolitano, Marcos. Como usar a televisão em sala de aula .SP: Contexto, 2003.
Faria, Maria Alice & Zanchetta Jr, Juvenal. Para ler e fazer o jornal na sala de aula. SP:Contexto, 2002.
HORA DA LEITURA – EXEMPLIFICANDO – O TEXTO PUBLICITÁRIO
Introdução
Até o início do século XX, a publicidade era em geral informativa, para levar os consumidores a conhecerem e comprarem os produtos oferecidos pela crescente indústria. No século XX, a publicidade é a linguagem pública dominante, pois relaciona, através de imagens, as mercadorias de consumo aos estilos de vida, valores e papéis sociais. A finalidade da propaganda é vender e para isso usa uma linguagem que procura convencer o consumidor, na direção de comprar o produto da publicidade, seja ele, um objeto, uma imagem, um serviço, um idéia etc.
É assim que a publicidade, como uma das sustentações da sociedade de consumo, acaba, de um lado, por ensinar uma visão de mundo e por ditar os comportamentos e valores aceitáveis ou não. Por outro lado, não se pode deixar de dizer que a propaganda é também arte e neste sentido, sua linguagem possui todo um trabalho artístico que é preciso compreender.
Objetivo
Com este trabalho, pretende-se que os alunos sejam capazes de compreender não só as finalidades e características lingüísticas e textuais do texto publicitário, mas também pode tornar-se um consumidor mais atento e crítico, pois conhece quais são os elementos de persuasão que a publicidade usa para conquistar seu público.
Recursos didáticos
Caderno de registro do aluno, propagandas retiradas de revistas e jornais, cola, papel pardo, tesoura, folha sulfite, lápis de cor/cera; canetas coloridas.
Caderno de registro
Cada aluno terá seu caderno de registro. Deste constarão uma síntese de cada atividade realizada e a relação de obras lidas/analisadas/trabalhadas, como forma de elaborar uma memória das leituras feitas.
Organização da sala de aula
Explique para os alunos a finalidade da atividade, bem como seu desenvolvimento. Avise que cada aluno deve trazer, em data marcada, propagandas retiradas de revistas e jornais.
Desenvolvimento da atividade
Organize o acervo selecionado para esse momento, com as contribuições trazidas pelos alunos, a partir de alguns critérios, como:
- Público a quem se destinam;
- Produtos: de higiene, alimentação, etc;
- Bens duráveis: carro, aparelhos eletrônicos, etc.
Distribua a turma em grupos, a partir da seleção acima, de tal maneira, que cada um receba as propagandas relacionadas ao seu critério.
Solicite que os alunos selecionem uma ou duas (a depender do número de alunos da classe) das que mais gostaram e que devem ir para um papel pardo de forma que se tenha uma variedade grande de textos publicitários;
Afixe o papel pardo na sala de aula para divulgação do trabalho feito e para consulta/análise lingüística dos alunos das propagandas selecionadas.
Em primeiro lugar, proceda à análise lingüística das propagandas quanto à relação entre o texto escrito e a imagem, por exemplo, o logotipo da Nestlé (= símbolo que representa o nome da empresa ou do produto) é um ninho com três pássaros de tamanhos diferentes, sendo que um deles está numa posição como que chegando ao ninho, trazendo alimento. Os pássaros podem representar o pai, a mãe e o filho, ou seja, a proteção que vem da família, uma vez que os produtos desta marca referem-se à alimentação: leite, bolacha, chocolate, etc. Garanta na análise que os alunos percebam que as cores e o tipo de letra utilizados são também importantes nas propagandas para chamar a atenção do consumidor;
Solicite os aluno criem outros “slogans” para os produtos veiculados nas propagandas selecionadas, atentando para as características específicas da linguagem da propaganda, como por exemplo, uso de qualificativos (Só OMO lava mais branco”), uso de verbo no imperativo (“Abuse, use C&A”), rimas (“Danoninho, vale por um bifinho”, “Tomou Doril, a dor sumiu”), linguagem argumentativa (“Se a marca é CICA, bons produtos indica”, “Quem come um, pede BIS”),etc;
Escolha junto com os alunos uma das marcas/produtos para criarem um anúncio publicitário que contenha os três elementos desse tipo de texto: texto escrito (que oferece informações sobre o produto, destaque as qualidades positivas do produto e procure convencer o consumidor a adquirir o produto), ilustração (fotografia, gravura, desenho, gráfico etc) que qualifique bem o produto e “slogan” (frase sintética e atraente, de fácil memorização). Atentar também para as cores e os tipos de letras escolhidos para atrais o leitor;
Organize junto com os alunos a divulgação das propagandas elaboradas. Pesquisar os endereços das marcas/produtos e enviar as propagandas feitas pelos alunos aos respectivos fabricantes (é sempre interessante que os alunos vivenciem situações de produção de texto com interlocutores reais).
Avaliação
Ao longo do desenvolvimento desta proposta de trabalho, o aluno acaba por estabelecer uma relação entre o mundo e a sala de aula, compreendendo que o texto de propaganda tem importância na escola porque é importante fora dela. Entendendo que o aluno nunca é uma “tábua rasa”, ou seja, chega ‘a escola com alguns conhecimentos construídos na sua relação com a escrita e seus usos sociais, essa proposta trabalha a relação entre os conhecimentos prévios que o aluno traz para a aprendizagem e o que acabou aprendendo com a atividade:
● Quais marcas/produtos conhece?
● Para que servem os produtos? E suas propagandas?
● Quais “slogans” tem de memória?
● Por que neste tipo de texto o tamanho e o tipo das letras são importantes?
Quais cores são usadas em cada propaganda? Por quê?
● Como é possível convencer o outro a comprar? Quais palavras representam
as qualidades dos produtos? O que a ilustração tem a ver com o texto escrito?
Bibliografia
CARVALHO, Nelly de. Publicidade: a linguagem da sedução. São Paulo:Ática, 1996
SANDMAN, Antônio. A linguagem da propaganda. São Paulo:Martins Fontes, 2003
VESTERGAARD, Torben e SCHRODER, Kim. A linguagem da Propaganda. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
O projeto “Hora da leitura” é uma proposta de trabalho que visa enfatizar a leitura de diversos gêneros – contos, crônicas, poemas, letras de músicas, charges e outros textos adequados aos alunos do Ciclo I e do Ciclo II.
1. JUSTIFICATIVA
As avaliações realizadas pela Secretaria da Educação vêm sinalizando a necessidade de fazer um trabalho de sedução para a leitura. A intenção é formar leitores, com a intermediação da passagem do leitor de textos de seu cotidiano para o leitor de textos mais complexos, tal como circulam socialmente na literatura.
2. OBJETIVOS
Contribuir para a formação dos alunos do Ciclo I e II do EF;
Propiciar um intenso e sistematizado contato dos alunos com diferentes gêneros
textuais,especialmente no que se refere ao ler para apreciar/fruir e para conhecer.
Possibilitar aos alunos do Ensino Fundamental momentos para saborear e compartilhar as idéias de autores clássicos e contemporâneos da leitura universal.
O projeto pretende orientar os educadores no desenvolvimento de diferentes
procedimentos didáticos que seduzam os alunos para a leitura de textos.
3. METODOLOGIA
Leitura com ênfase:
na modalidade de organização didática, conhecida como “Atividade Permanente”,
no procedimento “Leitura Compartilhada” como lugar privilegiado de ler com o aluno e ser o próprio professor um leitor em formação permanente;
abordagem de trabalho com as estratégias de leitura: seleção, antecipação, inferência e verificação (“antes da leitura”, “durante a leitura”, “depois da leitura”);
seleção de gêneros textuais para leitura.
Entre outros procedimentos didáticos serão enfatizados: leitura em voz alta, leitura programada, e leitura expressiva.
4. AVALIAÇÃO
Para verificar o desempenho dos alunos na “Hora da leitura” deve-se considerar:
o envolvimento e a participação de cada aluno nas atividades individuais e coletiva.
a participação dos alunos nas atividades propostas como produtos, que finalizam cada um dos trabalhos desenvolvidos.
Esses aspectos serão importantes para a avaliação global do aluno nas reuniões do Conselho de Classe.
5. CONTEÚDO
Agrupamentos (*)
Gêneros
Literários (oral e escrito)
Produtos:
- livro de crônicas selecionadas pelos alunos, a partir de temáticas escolhidas como: amor, família, problemas sociais, etc;
- apresentação de saraus literários;
- apresentação de peças teatrais;
-apresentação e festival de paródias.
Conto
Crônica
Poema
Novela
Texto dramático
Músicas
Cordel
Parlendas;
Trava-línguas;
Provérbios;
Ditos populares;
Publicidade
Produto:
- painel com propagandas a partir de alguns critérios de seleção como:
público-alvo, análise crítica, tipo de
linguagem.
Propaganda (leitura)
De imprensa
Produto:
- organização de um jornal falado;
- apresentação de um painel com
Charges.
Notícia;
Reportagem;
Charge e tira.
(*) agrupamentos de acordo com PCN de Língua Portuguesa
6.PLANEJAMENTO
CONTEÚDOS
AÇÕES DIDÁTICAS
LEITURA
Leitura pelo professor (diário) – criar comportamento leitor
Manusear diversos tipos de materiais
Saber e buscar em fontes diferentes
Interrogar o texto (estratégias)
Leitura em voz alta
PRODUÇÃO ESCRITA
Produção de diferentes textos (listas, narrativas,...)
Produção coletiva, dupla, individual, ditado
Reescrever histórias
Revisão de texto (coletivo, individual, dupla ...)
Bons textos (que recursos o autor usou ?)
LINGUAGEM ORAL
Criar situações de leitura para que o aluno possa emitir opinião.
Sugestões pelo aluno – para isso o professor deve criar situações próprias
7. HORA DA LEITURA – EXEMPLIFICANDO
GÊNERO – LITERÁRIO – CONTO
Leitura no cotidiano das aulas do Ciclo I e II do EF, com ênfase:
na modalidade de organização didática, conhecida como “Atividade Permanente” ou seja, ação pedagógica que se repete de modo regular, por exemplo, semanalmente ou quinzenalmente, com a finalidade de permitir a convivência freqüente e intensa com determinado gênero de texto, proporcionado aos alunos oportunidades de experimentar diferentes modos de ler, para que possam desenvolver estratégias diversificadas de leitura;
no procedimento “Leitura Compartilhada” como lugar privilegiado de ler com o aluno conversando e construindo o sentido do texto.
RODA DE LEITURA COM CONTOS
Introdução
Ao longo desta proposta, o aluno pode ter um rico processo de aprendizagem, especialmente, no desenvolvimento do seu gosto pela leitura e pelo exercício de utilização das quatro atividades básicas, como ler/compreender, falar/ouvir. Além de compreender que ler é uma negociação de sentidos, a partir da articulação das experiências e conhecimentos dos leitores, as especificidades de cada texto/autor e as características dos gêneros e seus usos sociais.
Recursos didáticos
Caderno de registro do aluno, coletânea de contos.
Caderno de registro
Cada aluno terá seu caderno de registro. Deste, constará a relação de obras lidas/analisadas/trabalhadas, como forma de elaborar uma memória das leituras feitas.
Organização da sala de aula
Explique para os alunos a finalidade da atividade, bem como seu desenvolvimento. Organize com eles os livros a serem lidos, distribuindo-os entre os alunos. Propicie momentos de leitura em pequenos grupos/duplas/trios, outros, de leitura individual. Outros ainda em que todos da classe estarão envolvidos de forma coletiva e ao mesmo tempo.
Desenvolvimento da atividade
1. Organize o acervo selecionado para esse momento, de tal forma que as dupla/trio/pequenos grupos de alunos tenham um livro.
2. Comece o trabalho, solicitando que cada grupo analise seu livro, atentando para o título, o nome do autor, as cores e as ilustrações, tanto da capa, quanto do miolo do livro (quando houver). Dê um tempo para isso.
3. Peça que alguns grupos falem sobre as análises feitas, mostrando seus livros para os demais colegas. Procure valorizar as hipóteses dos alunos, sem deixar de mostrar as inconsistências que possam ocorrer. Explicite que o leitor proficiente, em situação de escolha livre, usa esta estratégia de leitura, por exemplo, na hora de decidir sobre a aquisição ou não de um livro: o “objeto livro” pode ser um primeiro contato que conquista ou não o leitor, especialmente, os mais jovens.
4. Faça com os alunos a lista do que está sendo lido na classe, com o título dos livros, nomes dos autores, editoras, de tal maneira que saibam com qual acervo estão trabalhando, até mesmo para futuras leituras. A listagem pode ser feita, com cada grupo escrevendo os dados de sua obra na lousa. Pode ainda ser feita no computador (quando for o caso) e , posteriormente, ser reproduzida para todos. Esta lista deve estar no caderno de registro de cada aluno.
5. Provavelmente, os livros são coletâneas de contos cujos títulos estão no sumário. Assim, solicite que os alunos leiam-no e escolham um conto para ser lido nesse momento.
6. Para orientar os alunos, dê alguns objetivos para a leitura deles, a partir da análise de alguns elementos do gênero “conto”, objetivando ainda a elaboração de uma síntese da narrativa lida.
7. Solicite que escrevam no caderno de registro a síntese, e, em seguida, faça uma “RODA DE LEITORES”. É o momento de muita troca, pois cada um dos alunos deverá contar para os colegas o que leu.
OBS: alertar os alunos que devem anotar os nomes de alguns personagens das histórias discutidas na roda, bem como alguns episódios, porque serão utilizados na etapa seguinte.
8. Para concluir, cada dupla/trio/pequeno grupo deve produzir uma história/conto, fazendo uma “Salada de Contos”, utilizando suas anotações da etapa anterior e misturando as histórias lidas, de forma a criar uma nova história com vários desses elementos misturados. Organizar, posteriormente, uma “RODA DE LEITORES” com as produções dos alunos.
Avaliação
O professor poderá ao final da última aula dada discutir:
1. O que sabíamos sobre os contos;
2. O que aprendemos;
3. O que queremos saber mais;
4. Como analisamos a “roda de leitores”.
Outras leituras
Sugerir aos alunos para ampliação do repertório cultural;
1. Assistir na TV Cultura ao programa “Contos da meia-noite”.
2. Selecionar um filme adaptado de um conto conhecido, para a organização de um dia de O CINEMA NA ESCOLA com os alunos da série ou da escola.
Bibliografia de referência
“Para ler os clássicos” – Ítalo Calvino
“Como e porque ler os clássicos universais desde cedo” – Ana Maria Machado
“Estética da criação verbal” – Baktin
“Estratégias de leitura” – Isabel Solé
GÊNEROS DE IMPRENSA
OLHA O JORNAL: QUEM VAI QUERER?
Introdução
Com esse trabalho, o aluno pode ter um rico processo de aprendizagem, especialmente, no que se refere ‘a sua formação no exercício da cidadania, ao se enfatizar uma proposta de leitura de TV, no seu sentido mais amplo.
Objetivos com relação a competências/habilidades
Com este trabalho, pretende-se que os alunos sejam capazes de:
perceber e criticar o conceito de “fato”;
compreender a importância de manter-se informado e do papel que a informação de opinião do público;
ter consciência do papel que o jornal representa no mundo de hoje,na formação de opinião do público;
ter consciência do conteúdo e da organização de um jornal;
aprofundar o estudo do gênero notícia, levando o aluno a reconhecer as características desse texto, em relação a outros: os elementos que compõem o contexto de produção da notícia, conteúdos pertinentes a uma notícia, sua estrutura, as marcas lingüísticas e não lingüísticas que a definem, enquanto um gênero.
Recursos didáticos
Caderno de registro do aluno, jornais, fitas com telejornais gravados, TV, vídeo.
Caderno de registro
Cada aluno terá seu caderno de registro. Deste, constarão duas partes: uma síntese de cada atividade realizada e a relação de obras lidas/analisadas/trabalhadas, como forma de elaborar uma memória das leituras feitas.
Organização da sala de aula
Explicar para os alunos a finalidade da atividade, bem como seu desenvolvimento: momentos de trabalho em classe e outros em casa.
Desenvolvimento da atividade
Selecione de jornais impressos algumas notícias, cujos assuntos possam interessar à turma. Essa seleção deve contemplar notícias dos diversos cadernos e das diversas seções, de forma que os alunos possam ter uma amostra inicial da forma como esse gênero se configura, na distribuição por assunto.
OBS: não recorte as notícias escolhidas, mas deixe-as na folha integral, para que os alunos tenham os indicadores contextuais do texto selecionado: nome do jornal, data, página, possível caderno ou seção, etc.
Faça uma organização dos alunos em duplas/trios/pequenos grupos, de tal maneira que cada um receba um texto.
Solicite que cada grupo leia, nos grupos, sua notícia, atentando para:
A- Os seguintes elementos do gênero:
· Quem?
· Onde?
· Quando?
· Como/Por quê?
· Relação manchete (título) e a notícia.
B- A relação da notícia com o restante da página do jornal:
· Qual o destaque dado para ela/que tamanho tem/qual sua manchete?
· Que espaço ocupa/em que lugar da página?
· Há fotos ou imagens que ilustrem a notícia? De que forma o fazem?
OBS: Esclareça que haverá a “Hora da notícia”, por isto, cada grupo deve saber falar sobre o que leu. No primeiro momento, os alunos não devem dar opiniões, mas sim, sintetizar as notícias lidas.
Organize, após a leitura e preparação dos grupos, a “Hora da notícia” – momento em que cada grupo faz um breve relato do texto lido.
Em seguida, oportunize a discussão das notícias, solicitando que os alunos dêem suas opiniões e defendam suas idéias sobre:
a) os assuntos veiculados;
b) a pertinência dos assuntos escolhidos;
c) a posição ocupada por sua notícia na página de jornal.
Depois dessa discussão, organize na lousa, as manchetes das notícias lidas e vá, junto com os alunos, classificando os textos analisados nos diversos assuntos/cadernos de um possível jornal: esporte, política, internacional,turismo, informática, saúde, ciências etc. Esclareça que essas várias notícias selecionadas de diferentes jornais poderiam constituir um jornal e seus respectivos cadernos de assuntos.
A seguir, converse a respeito dos telejornais que os alunos conhecem/assistem. Procure levantar com eles as diferenças entre um jornal impresso e um jornal televisivo – esse é um “gênero televisivo, geralmente diário, que apresenta os fatos considerados mais significativos do mundo, do país, da região ou cidade, organizados por meio de uma pauta, articulando as intervenções do apresentador (também chamado “âncora”), repórteres e comentaristas.” (Napolitano,2203).
Leve para a classe um telejornal gravado e exiba-o para a turma, com o objetivo de perceberem a lógica da construção de um jornal, a partir da análise da pauta.
Faça a exibição do telejornal, congelando as imagens, demonstrando quando um assunto acaba e outro começa, solicitando que os alunos analisem os seguintes pontos:
a) a relação entre a importância da notícia e sua duração no jornal;
b) a relação entre o texto escrito, imagem e som: as figuras, as expressões e o tom da voz dos apresentadores, repórteres, comentarista, as cenas mostradas ou destacadas, os entrevistados (quando houver);
c) a diferença entre opinião e informação – dada a influência que o jornalismo atingiu nos acontecimentos da sociedade e os jogos de interesse por trás das grandes empresas de Comunicação, não há como negar a necessidade de investigação jornalística, tanto no sentido de apuração dos fatos para produção de notícias, quanto no sentido de pesquisa a respeito da organização dos fatos tal como é realizada.
Em seguida, converse com os alunos sobre a chamada “objetividade” jornalística, a partir da explicitação dos critérios de seleção e apresentação da pauta do jornal (seja ele televisivo, radiofônico, impresso ou eletrônico).
Peça que os alunos assistam em casa a um telejornal, prestando atenção e anotando os aspectos discutidos em classe. Seria conveniente haver uma distribuição entre os alunos, de forma a contemplar os diferentes telejornais veiculados na cidade.
Na aula seguinte, discuta com os alunos o trabalho realizado em casa, como forma de comparar os telejornais assistidos e suas respectivas ideologias, levando em conta suas pautas.
Para concluir, os alunos organizados em pequenos grupos, elaboram jornais falados, a partir do que leram nas aulas anteriores, do que assistiram em casa, além de contemplarem com fatos que julguem importantes, mas que não foram contemplados ainda.
OBS: a apresentação dos alunos pressupõe uma preparação que considere:
a) a definição de qual é o público e qual é a “linha” do jornal;
b) a elaboração da pauta, ou seja, a seleção do que vão veicular;
c) a redação das notícias e eventuais usos de imagens (que podem ser cartazes com colagens de fotos, desenhos, tabelas, etc. É possível até mesmo fazer pequenas encenações com os alunos no papel de repórteres entrevistando pessoas, especialistas...);
d) o ensaio para apresentação.
Avaliação
O que sabíamos sobre notícias e jornais;
O que aprendemos;
O que queremos saber mais;
Como realizamos os telejornais realizados.
Bibliografia
Napolitano, Marcos. Como usar a televisão em sala de aula .SP: Contexto, 2003.
Faria, Maria Alice & Zanchetta Jr, Juvenal. Para ler e fazer o jornal na sala de aula. SP:Contexto, 2002.
HORA DA LEITURA – EXEMPLIFICANDO – O TEXTO PUBLICITÁRIO
Introdução
Até o início do século XX, a publicidade era em geral informativa, para levar os consumidores a conhecerem e comprarem os produtos oferecidos pela crescente indústria. No século XX, a publicidade é a linguagem pública dominante, pois relaciona, através de imagens, as mercadorias de consumo aos estilos de vida, valores e papéis sociais. A finalidade da propaganda é vender e para isso usa uma linguagem que procura convencer o consumidor, na direção de comprar o produto da publicidade, seja ele, um objeto, uma imagem, um serviço, um idéia etc.
É assim que a publicidade, como uma das sustentações da sociedade de consumo, acaba, de um lado, por ensinar uma visão de mundo e por ditar os comportamentos e valores aceitáveis ou não. Por outro lado, não se pode deixar de dizer que a propaganda é também arte e neste sentido, sua linguagem possui todo um trabalho artístico que é preciso compreender.
Objetivo
Com este trabalho, pretende-se que os alunos sejam capazes de compreender não só as finalidades e características lingüísticas e textuais do texto publicitário, mas também pode tornar-se um consumidor mais atento e crítico, pois conhece quais são os elementos de persuasão que a publicidade usa para conquistar seu público.
Recursos didáticos
Caderno de registro do aluno, propagandas retiradas de revistas e jornais, cola, papel pardo, tesoura, folha sulfite, lápis de cor/cera; canetas coloridas.
Caderno de registro
Cada aluno terá seu caderno de registro. Deste constarão uma síntese de cada atividade realizada e a relação de obras lidas/analisadas/trabalhadas, como forma de elaborar uma memória das leituras feitas.
Organização da sala de aula
Explique para os alunos a finalidade da atividade, bem como seu desenvolvimento. Avise que cada aluno deve trazer, em data marcada, propagandas retiradas de revistas e jornais.
Desenvolvimento da atividade
Organize o acervo selecionado para esse momento, com as contribuições trazidas pelos alunos, a partir de alguns critérios, como:
- Público a quem se destinam;
- Produtos: de higiene, alimentação, etc;
- Bens duráveis: carro, aparelhos eletrônicos, etc.
Distribua a turma em grupos, a partir da seleção acima, de tal maneira, que cada um receba as propagandas relacionadas ao seu critério.
Solicite que os alunos selecionem uma ou duas (a depender do número de alunos da classe) das que mais gostaram e que devem ir para um papel pardo de forma que se tenha uma variedade grande de textos publicitários;
Afixe o papel pardo na sala de aula para divulgação do trabalho feito e para consulta/análise lingüística dos alunos das propagandas selecionadas.
Em primeiro lugar, proceda à análise lingüística das propagandas quanto à relação entre o texto escrito e a imagem, por exemplo, o logotipo da Nestlé (= símbolo que representa o nome da empresa ou do produto) é um ninho com três pássaros de tamanhos diferentes, sendo que um deles está numa posição como que chegando ao ninho, trazendo alimento. Os pássaros podem representar o pai, a mãe e o filho, ou seja, a proteção que vem da família, uma vez que os produtos desta marca referem-se à alimentação: leite, bolacha, chocolate, etc. Garanta na análise que os alunos percebam que as cores e o tipo de letra utilizados são também importantes nas propagandas para chamar a atenção do consumidor;
Solicite os aluno criem outros “slogans” para os produtos veiculados nas propagandas selecionadas, atentando para as características específicas da linguagem da propaganda, como por exemplo, uso de qualificativos (Só OMO lava mais branco”), uso de verbo no imperativo (“Abuse, use C&A”), rimas (“Danoninho, vale por um bifinho”, “Tomou Doril, a dor sumiu”), linguagem argumentativa (“Se a marca é CICA, bons produtos indica”, “Quem come um, pede BIS”),etc;
Escolha junto com os alunos uma das marcas/produtos para criarem um anúncio publicitário que contenha os três elementos desse tipo de texto: texto escrito (que oferece informações sobre o produto, destaque as qualidades positivas do produto e procure convencer o consumidor a adquirir o produto), ilustração (fotografia, gravura, desenho, gráfico etc) que qualifique bem o produto e “slogan” (frase sintética e atraente, de fácil memorização). Atentar também para as cores e os tipos de letras escolhidos para atrais o leitor;
Organize junto com os alunos a divulgação das propagandas elaboradas. Pesquisar os endereços das marcas/produtos e enviar as propagandas feitas pelos alunos aos respectivos fabricantes (é sempre interessante que os alunos vivenciem situações de produção de texto com interlocutores reais).
Avaliação
Ao longo do desenvolvimento desta proposta de trabalho, o aluno acaba por estabelecer uma relação entre o mundo e a sala de aula, compreendendo que o texto de propaganda tem importância na escola porque é importante fora dela. Entendendo que o aluno nunca é uma “tábua rasa”, ou seja, chega ‘a escola com alguns conhecimentos construídos na sua relação com a escrita e seus usos sociais, essa proposta trabalha a relação entre os conhecimentos prévios que o aluno traz para a aprendizagem e o que acabou aprendendo com a atividade:
● Quais marcas/produtos conhece?
● Para que servem os produtos? E suas propagandas?
● Quais “slogans” tem de memória?
● Por que neste tipo de texto o tamanho e o tipo das letras são importantes?
Quais cores são usadas em cada propaganda? Por quê?
● Como é possível convencer o outro a comprar? Quais palavras representam
as qualidades dos produtos? O que a ilustração tem a ver com o texto escrito?
Bibliografia
CARVALHO, Nelly de. Publicidade: a linguagem da sedução. São Paulo:Ática, 1996
SANDMAN, Antônio. A linguagem da propaganda. São Paulo:Martins Fontes, 2003
VESTERGAARD, Torben e SCHRODER, Kim. A linguagem da Propaganda. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
Jogos...
EXPLORANDO PROBLEMAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA.
Objetivos do material
Vivenciar e discutir possibilidades de explorar situações problemas e jogos para desenvolver conceitos e procedimentos matemáticos.
Jogos :
Os jogos podem exercer um papel importante no processo de ensino e de aprendizagem de atitudes e procedimentos matemáticos se forem propostos em um contexto de Resolução de Problemas.
Os PCN fazem algumas considerações no sentido de que os jogos devem constituir uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Nessa perspectiva, propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações; possibilitam a construção de uma atitude positiva perante os erros, uma vez que as situações sucedem-se rapidamente e podem ser corrigidas de forma natural, no decorrer da ação, sem deixar marcas negativas.
Os jogos podem, dessa forma, contribuir para um trabalho de formação de atitudes — enfrentar desafios, lançar-se à busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade de alterá-las quando o resultado não é satisfatório — necessárias para a aprendizagem da Matemática.
A participação em jogos de grupo representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social para o estudante e um estímulo para o desenvolvimento de sua competência matemática.
Cabe ressaltar que a proposição de jogos será um desafio ao professor, pois além de selecioná-los — lúdicos, desafiadores e adequados ao desenvolvimento cognitivo da turma — será necessário que ele saiba problematizá-los para que estes possam se constituir em boa estratégia para desenvolver atitudes e procedimentos matemáticos.
Assim, para essa oficina analisaremos os jogos sob duas perspectivas: jogos de aplicação (conceitos e/ou procedimentos matemáticos) ou os jogos estratégicos (busca de estratégias para vencer)
Os jogos de aplicação, que são os mais comuns, podem substituir algumas das atividades rotineiras por outras mais interessantes. Apresentam-se, assim, como fator de motivação, além ser uma forma de contextualizar os conceitos. Já os jogos estratégicos, além da motivação, poderão favorecer o desenvolvimento do raciocínio lógico dos alunos pois, contém os mesmos elementos heurísticos[1] que a resolução de problemas. No entanto, cabe ressaltar que há jogos estratégicos que, devido as suas características podem ser classificados também como de aplicação. .
Elementos Heurísticos utilizados na Resolução de problemas:
Leia o problema.
Entenda o que está sendo pedido
O que você quer encontrar
Que informações você tem?
Explore.
Existe um problema similar cuja solução você já conhece?
Formule várias hipóteses.
Desenvolva uma estratégia para testar cada hipóteses.
Ponha em prática sua estratégia.
Examine a validade de cada hipótese.
Cheque os resultados..
Se você resolveu o problema , isto se deve a uma estratégia geral?
Podemos usar esta estratégia em outros problemas?
Elementos Heurísticos utilizados nos jogos estratégicos:
Leia as regras
Entenda o que está sendo requerido.
O que constitui uma vitória?
Explore
Você jogou já um jogo semelhante?
Selecione várias estratégias de jogos possíveis.
Ponha em prática sua estratégia.
Você pode prever movimentos de seu oponente, enquanto o jogo prossegue?
Cheque os resultados.
Se sua estratégia funcionou (produziu uma vitória), ela é uma estratégia geral?
Funcionará em outros jogos contra outros oponentes?
Convém assinalar que o papel do professor é decisivo nas aulas que envolvem jogos, pois além de conduzir os aspectos citados ele deverá promover a socialização das “descobertas” feitas, sistematizar as conclusões dos grupos e “institucionalizar” os conceitos e procedimentos envolvidos.
Para que haja uma maior reflexão sobre o que foi vivenciado nas aulas de jogos, o professor deve propor perguntas do tipo:
Ø Quem venceu foi por sorte ou por estratégia?
Ø Como o(s) aluno(s) chegou(ram) à hipótese que o(s) levou(aram) à vitória?
Ø Essa estratégia é única? Existem outras? Quais?
Ø Você mudaria algumas regras do jogo? Por quê? .
Concluindo:
ALGUMAS VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE JOGOS :
podem substituir atividades rotineiras e desinteressantes por outras mais interessantes;
o aluno participa do processo de aprendizagem, passa de ouvinte passivo das explicações do professor para elemento ativo;
facilita a socialização entre alunos;
favorece o desenvolvimento da criatividade;
é fator de motivação dos alunos.
Vamos Jogar Agora?................
Os participantes vivenciarão os jogos e, em seguida, discutirão sobre quais habilidades envolvem o jogo e em quais momentos poderemos utilizá-lo e com quais objetivos.
JOGO 1- JOGO PEGA VARETAS I
Objetivos:
Este jogo poderá ser trabalhado, inicialmente, com os seguintes objetivos:
Contextualizar a aplicação num tanto das operações( adição , multiplicação, expressões com números Naturais) como de formas de cálculo (papel e lápis, mental..)como representações matemática (tabelas simples ou dupla entrada) ountos;
Problematização (durante ou após os jogo)
Desenvolvimento:
Pontuação
1. Inicialmente poderemos utilizar a pontuação original do pega-varetas.
2. A classe é dividida em equipes de três ou quatro. Todos os grupos recebem um pega-varetas. O aluno que iniciará o jogo é determinado pelo grupo (tirando no par ou ímpar , dois ou um ou outra forma qualquer).
3. Ao iniciar o jogo o aluno lança as varetas sobre uma mesa ou outra superfície plana. Depois, tenta pegá-las, uma a uma do monte, sem fazer as outras se mexerem. Enquanto conseguir isso, continua a jogar. Se não, o próximo aluno joga.
4. Vence o jogo quem conseguir mais pontos.
Possibilidades de variação:
Modificar as pontuações tanto no Conjunto Numérico dos Naturais, como com Inteiros ou Racionais;
Nas expressões utilizar Valor numérico;
Trabalhar com fatoração.
JOGO 2 - ATINGINDO 21
Número de participantes : 2
Objetivo: Além de vivenciar um jogo estratégico o aluno poderá utilizar-se do cálculo mental durante a atividade.
Desenvolvimento: Um dos participantes (o que inicia o jogo), escreve um número qualquer de 1 até 3 ;o outro participante, ao número escrito adiciona um segundo número, também de 1 até 3. E assim sucessivamente.A partida é ganha pelo participante que atingir o total 21 em primeiro lugar.
Depois do jogo:
Para refletir: Haverá algum artifício que permita ao mais esperto ganhar sempre?
II- Discussão sobre o Jogo
O mediador fará uma discussão sobre os jogos vivenciados bem como, sobre a utilização da Metodologia da Resolução de Problemas e as possibilidades de variação.
Parte 1: O TRIÂNGULO MÁGICO
MATERIAL NECESSÁRIO: Nenhum.
DESENVOLVIMENTO:
a- Desenhe na lousa um triângulo como o que está indicado ao lado e solicite aos alunos que por tentativa distribuam a seqüência dos números de 1 a 6, nos círculos de modo que a soma dos três números, sobre qualquer um dos lados triângulo seja a mesma. Por exemplo, igual a 10.
Informe aos alunos que um triângulo com essa propriedade é chamado triângulo mágico.
Dê um tempo para os alunos se organizarem em grupos de 4 e discutirem até chegar a uma solução.
Verifique em seguida quantas e quais foram as soluções encontradas pelos grupos. Reúna-as na lousa de modo que possa ser feita uma comparação entre as figuras, destacando as diferenças e semelhanças observadas....
b- Proponha outros tipos de situações para os grupos, dando um tempo para discutirem cada uma delas.
Distribua novamente os números, no triângulo de modo a obter a mesma soma sobre os lados, porém, diferente de 10. é possível encontrar outras somas? Quais? Qual a maior e a menor soma possível encontrada?
No processo de ensaio e erro que os alunos experimentarão para encontrar as soluções é provável que algumas propriedades do triângulo mágico sejam explicitadas. O que pode ser verificado através de uma sistematização das conclusões a que cada grupo chegou.
c- Ainda, usando esses mesmos critérios, proponha que eles construam triângulos mágicos com outras seqüências de números, por exemplo:
1) 2,4,6,7,10,12.
1) 2,3,4,9,10,11.
Pergunte se eles perceberam algum processo mais organizado, que permita determinar triângulos mágicos com qualquer seqüência de números.
Parte 2: O Tabuleiro.
Material necessário: Um pedaço de papel quadriculado 8X8.
Objetivo: Experimentar uma situação problema envolvendo a idéia de quadrado (tanto no campo dos números cômoda geometria).
Desenvolvimento: Coloque na lousa a figura quadriculada de 3X3 e pergunte aos alunos quantos quadrados há.
Dê um tempo para que eles discutam em grupo e cheguem a uma conclusão.
Analise as respostas dos grupos e discuta o método que utilizaram para descobrir a quantidade de quadrados. Assim, será possível de imediato questionar a solução que considera 9, quando muito, 10 quadrados.
Observe se concluíram a quantidade certa já que devem considerar os quadrados de 1x1, 2x2, 3x3.
Proponha a extensão desse raciocínio, apresentando na lousa ou entregando um papel quadriculado de 8x8, para cada aluno, através do seguinte problema:
ü Sendo esta, uma representação de um tabuleiro de xadrez de 8x8. determine a quantidade de quadrados da figura.
ü Dê um tempo para a discussão em grupo e verifique junto a cada um o processo utilizado para chegar ao resultado.
Caso eles apresentem dificuldades, chame a atenção para a situação anterior e observem como chegaram ao resultado. Se houver ainda alguma dificuldade, sugira que particularizem a situação, tomando outros quadriculados menores, de 4x4,5x5 etc.. para auxiliar nessa tarefa.
Após, os grupos terem chegado a uma conclusão, analise-as de modo a sistematizar o processo utilizado nesse cálculo. Para isso, será necessário destacar os diferentes tipos de quadrados que podem ser vistos na figura. Neste caso, há os quadrados que percebemos imediatamente, por isso é possível que apareçam inúmeras respostas, e há quadrados superpostos, cuja percepção não é imediata, provocando algumas dificuldades. Sugira então que verifiquem por partes.
IV- Atividade nº 6- que operação Resolve[5]
Objetivo: Experimentar em uma situação problema, os conceitos de adição, multiplicação, subtração e divisão.
Material: uma folha tipo II para cada aluno.
Desenvolvimento:
1ª Parte:
Entregue a cada aluno, uma folha tipo II. Comente que nela estão desenhadas caixas com bombons pertencentes a algumas crianças que se tem as seguintes informações (que podem ser escritas na lousa):
ü Paula e André são os mais gulosos e são os que já comeram a maior quantidade de seus bombons;
ü Marta e Lúcio,são os que menos comeram bombons até agora;
ü Luiza e Sílvio comeram cada qual, um bombom a mais que Marta e Lúcio e um a menos que Regina e Antonio;
ü Juliana e Marcelo comeram cada qual dois bombons a menos que Paula e André.
Sabendo-se que as caixas restantes são de Maria e Carlos, quantos bombons cada um deles comeu? Que nome de criança você colocaria abaixo de cada caixa?
2ª Parte
Após comentar as conclusões relativas à parte, proponha que pensem nas seguintes questões:
1) Quantos bombons havia no total, antes de serem comidos pelas crianças?
2) Quantos bombons existem agora, nas caixas pertencentes às meninas?
3) E nas caixas pertencentes aos meninos?
4) E no total?
5) No total, quantos bombons foram consumidos até agora?
6) Quantos bombons Marta tem a mais que André?
7) Quantos bombons Paula deveria ter guardado para ter agora a mesma quantidade de Lúcio?
8) Se amanhã Sílvio comer 4 bombons e Regina comer 3, quem ficará com maior quantidade?
9) Se todas as crianças resolverem juntar os bombons que têm agora e repartirem igualmente entre elas, quantos cada uma receberá? Essa divisão é exata?
Bibliografia:
ALVES, Sérgio. Ladrilhando o plano com quadriláteros in Revista do Professor de Matemática (RPM). n. 51. 2º quad. 2003, p. 7-9.
BOYER, Carl. História da matemática. 2.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. p. 200-273.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática (5a a 8a séries)/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF, 1998.
CHEVALLARD, Yves, BOSCH, Marianna & GASCÓN, Josep. Estudar Matemáticas – o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: ArtMed, 2001.
KRULIK, Stephen e REYS, Robert E. (orgs.). A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
ROSA, Euclides. Mania de Pitágoras in Revista do Professor de Matemática (RPM). n.2, 1º sem. 1983, p. 14-17.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Experiências Matemáticas. São Paulo: SE/CENP, 1994. 4v
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Atividades Matemáticas. São Paulo: SE/CENP, 1991. 4v
SOUZA, Eliane R. e DINIZ, Maria Ignez S. V. Álgebra: das variáveis às equações e funções. (Série CAEM – Volume 5). São Paulo: CAEM/USP, 1994
[1] Etimologicamente a palavra heurística vem da palavra grega Heuriskein, que significa descobrir (e que deu origem também ao termo Eureca). No Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa- heurística — conjunto de regras e métodos que conduzem à descoberta, à invenção e à resolução de problemas.
[2] Retirado da coleção didática Matemática (5ª a 8ª séries) da Editora Sarandi
(autores: Pires, C., Curi, E., Pietropaolo, R.).
[3] Este jogo pode ser encontrado no Experiências Matemática de 5ª série
[4] Este problema pode ser encontrado no Experiências Matemática de 7ª série
[5] Este problema pode ser encontrado no Atividades Matemáticas de 4ª série
Objetivos do material
Vivenciar e discutir possibilidades de explorar situações problemas e jogos para desenvolver conceitos e procedimentos matemáticos.
Jogos :
Os jogos podem exercer um papel importante no processo de ensino e de aprendizagem de atitudes e procedimentos matemáticos se forem propostos em um contexto de Resolução de Problemas.
Os PCN fazem algumas considerações no sentido de que os jogos devem constituir uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Nessa perspectiva, propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações; possibilitam a construção de uma atitude positiva perante os erros, uma vez que as situações sucedem-se rapidamente e podem ser corrigidas de forma natural, no decorrer da ação, sem deixar marcas negativas.
Os jogos podem, dessa forma, contribuir para um trabalho de formação de atitudes — enfrentar desafios, lançar-se à busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade de alterá-las quando o resultado não é satisfatório — necessárias para a aprendizagem da Matemática.
A participação em jogos de grupo representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social para o estudante e um estímulo para o desenvolvimento de sua competência matemática.
Cabe ressaltar que a proposição de jogos será um desafio ao professor, pois além de selecioná-los — lúdicos, desafiadores e adequados ao desenvolvimento cognitivo da turma — será necessário que ele saiba problematizá-los para que estes possam se constituir em boa estratégia para desenvolver atitudes e procedimentos matemáticos.
Assim, para essa oficina analisaremos os jogos sob duas perspectivas: jogos de aplicação (conceitos e/ou procedimentos matemáticos) ou os jogos estratégicos (busca de estratégias para vencer)
Os jogos de aplicação, que são os mais comuns, podem substituir algumas das atividades rotineiras por outras mais interessantes. Apresentam-se, assim, como fator de motivação, além ser uma forma de contextualizar os conceitos. Já os jogos estratégicos, além da motivação, poderão favorecer o desenvolvimento do raciocínio lógico dos alunos pois, contém os mesmos elementos heurísticos[1] que a resolução de problemas. No entanto, cabe ressaltar que há jogos estratégicos que, devido as suas características podem ser classificados também como de aplicação. .
Elementos Heurísticos utilizados na Resolução de problemas:
Leia o problema.
Entenda o que está sendo pedido
O que você quer encontrar
Que informações você tem?
Explore.
Existe um problema similar cuja solução você já conhece?
Formule várias hipóteses.
Desenvolva uma estratégia para testar cada hipóteses.
Ponha em prática sua estratégia.
Examine a validade de cada hipótese.
Cheque os resultados..
Se você resolveu o problema , isto se deve a uma estratégia geral?
Podemos usar esta estratégia em outros problemas?
Elementos Heurísticos utilizados nos jogos estratégicos:
Leia as regras
Entenda o que está sendo requerido.
O que constitui uma vitória?
Explore
Você jogou já um jogo semelhante?
Selecione várias estratégias de jogos possíveis.
Ponha em prática sua estratégia.
Você pode prever movimentos de seu oponente, enquanto o jogo prossegue?
Cheque os resultados.
Se sua estratégia funcionou (produziu uma vitória), ela é uma estratégia geral?
Funcionará em outros jogos contra outros oponentes?
Convém assinalar que o papel do professor é decisivo nas aulas que envolvem jogos, pois além de conduzir os aspectos citados ele deverá promover a socialização das “descobertas” feitas, sistematizar as conclusões dos grupos e “institucionalizar” os conceitos e procedimentos envolvidos.
Para que haja uma maior reflexão sobre o que foi vivenciado nas aulas de jogos, o professor deve propor perguntas do tipo:
Ø Quem venceu foi por sorte ou por estratégia?
Ø Como o(s) aluno(s) chegou(ram) à hipótese que o(s) levou(aram) à vitória?
Ø Essa estratégia é única? Existem outras? Quais?
Ø Você mudaria algumas regras do jogo? Por quê? .
Concluindo:
ALGUMAS VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE JOGOS :
podem substituir atividades rotineiras e desinteressantes por outras mais interessantes;
o aluno participa do processo de aprendizagem, passa de ouvinte passivo das explicações do professor para elemento ativo;
facilita a socialização entre alunos;
favorece o desenvolvimento da criatividade;
é fator de motivação dos alunos.
Vamos Jogar Agora?................
Os participantes vivenciarão os jogos e, em seguida, discutirão sobre quais habilidades envolvem o jogo e em quais momentos poderemos utilizá-lo e com quais objetivos.
JOGO 1- JOGO PEGA VARETAS I
Objetivos:
Este jogo poderá ser trabalhado, inicialmente, com os seguintes objetivos:
Contextualizar a aplicação num tanto das operações( adição , multiplicação, expressões com números Naturais) como de formas de cálculo (papel e lápis, mental..)como representações matemática (tabelas simples ou dupla entrada) ountos;
Problematização (durante ou após os jogo)
Desenvolvimento:
Pontuação
1. Inicialmente poderemos utilizar a pontuação original do pega-varetas.
2. A classe é dividida em equipes de três ou quatro. Todos os grupos recebem um pega-varetas. O aluno que iniciará o jogo é determinado pelo grupo (tirando no par ou ímpar , dois ou um ou outra forma qualquer).
3. Ao iniciar o jogo o aluno lança as varetas sobre uma mesa ou outra superfície plana. Depois, tenta pegá-las, uma a uma do monte, sem fazer as outras se mexerem. Enquanto conseguir isso, continua a jogar. Se não, o próximo aluno joga.
4. Vence o jogo quem conseguir mais pontos.
Possibilidades de variação:
Modificar as pontuações tanto no Conjunto Numérico dos Naturais, como com Inteiros ou Racionais;
Nas expressões utilizar Valor numérico;
Trabalhar com fatoração.
JOGO 2 - ATINGINDO 21
Número de participantes : 2
Objetivo: Além de vivenciar um jogo estratégico o aluno poderá utilizar-se do cálculo mental durante a atividade.
Desenvolvimento: Um dos participantes (o que inicia o jogo), escreve um número qualquer de 1 até 3 ;o outro participante, ao número escrito adiciona um segundo número, também de 1 até 3. E assim sucessivamente.A partida é ganha pelo participante que atingir o total 21 em primeiro lugar.
Depois do jogo:
Para refletir: Haverá algum artifício que permita ao mais esperto ganhar sempre?
II- Discussão sobre o Jogo
O mediador fará uma discussão sobre os jogos vivenciados bem como, sobre a utilização da Metodologia da Resolução de Problemas e as possibilidades de variação.
Parte 1: O TRIÂNGULO MÁGICO
MATERIAL NECESSÁRIO: Nenhum.
DESENVOLVIMENTO:
a- Desenhe na lousa um triângulo como o que está indicado ao lado e solicite aos alunos que por tentativa distribuam a seqüência dos números de 1 a 6, nos círculos de modo que a soma dos três números, sobre qualquer um dos lados triângulo seja a mesma. Por exemplo, igual a 10.
Informe aos alunos que um triângulo com essa propriedade é chamado triângulo mágico.
Dê um tempo para os alunos se organizarem em grupos de 4 e discutirem até chegar a uma solução.
Verifique em seguida quantas e quais foram as soluções encontradas pelos grupos. Reúna-as na lousa de modo que possa ser feita uma comparação entre as figuras, destacando as diferenças e semelhanças observadas....
b- Proponha outros tipos de situações para os grupos, dando um tempo para discutirem cada uma delas.
Distribua novamente os números, no triângulo de modo a obter a mesma soma sobre os lados, porém, diferente de 10. é possível encontrar outras somas? Quais? Qual a maior e a menor soma possível encontrada?
No processo de ensaio e erro que os alunos experimentarão para encontrar as soluções é provável que algumas propriedades do triângulo mágico sejam explicitadas. O que pode ser verificado através de uma sistematização das conclusões a que cada grupo chegou.
c- Ainda, usando esses mesmos critérios, proponha que eles construam triângulos mágicos com outras seqüências de números, por exemplo:
1) 2,4,6,7,10,12.
1) 2,3,4,9,10,11.
Pergunte se eles perceberam algum processo mais organizado, que permita determinar triângulos mágicos com qualquer seqüência de números.
Parte 2: O Tabuleiro.
Material necessário: Um pedaço de papel quadriculado 8X8.
Objetivo: Experimentar uma situação problema envolvendo a idéia de quadrado (tanto no campo dos números cômoda geometria).
Desenvolvimento: Coloque na lousa a figura quadriculada de 3X3 e pergunte aos alunos quantos quadrados há.
Dê um tempo para que eles discutam em grupo e cheguem a uma conclusão.
Analise as respostas dos grupos e discuta o método que utilizaram para descobrir a quantidade de quadrados. Assim, será possível de imediato questionar a solução que considera 9, quando muito, 10 quadrados.
Observe se concluíram a quantidade certa já que devem considerar os quadrados de 1x1, 2x2, 3x3.
Proponha a extensão desse raciocínio, apresentando na lousa ou entregando um papel quadriculado de 8x8, para cada aluno, através do seguinte problema:
ü Sendo esta, uma representação de um tabuleiro de xadrez de 8x8. determine a quantidade de quadrados da figura.
ü Dê um tempo para a discussão em grupo e verifique junto a cada um o processo utilizado para chegar ao resultado.
Caso eles apresentem dificuldades, chame a atenção para a situação anterior e observem como chegaram ao resultado. Se houver ainda alguma dificuldade, sugira que particularizem a situação, tomando outros quadriculados menores, de 4x4,5x5 etc.. para auxiliar nessa tarefa.
Após, os grupos terem chegado a uma conclusão, analise-as de modo a sistematizar o processo utilizado nesse cálculo. Para isso, será necessário destacar os diferentes tipos de quadrados que podem ser vistos na figura. Neste caso, há os quadrados que percebemos imediatamente, por isso é possível que apareçam inúmeras respostas, e há quadrados superpostos, cuja percepção não é imediata, provocando algumas dificuldades. Sugira então que verifiquem por partes.
IV- Atividade nº 6- que operação Resolve[5]
Objetivo: Experimentar em uma situação problema, os conceitos de adição, multiplicação, subtração e divisão.
Material: uma folha tipo II para cada aluno.
Desenvolvimento:
1ª Parte:
Entregue a cada aluno, uma folha tipo II. Comente que nela estão desenhadas caixas com bombons pertencentes a algumas crianças que se tem as seguintes informações (que podem ser escritas na lousa):
ü Paula e André são os mais gulosos e são os que já comeram a maior quantidade de seus bombons;
ü Marta e Lúcio,são os que menos comeram bombons até agora;
ü Luiza e Sílvio comeram cada qual, um bombom a mais que Marta e Lúcio e um a menos que Regina e Antonio;
ü Juliana e Marcelo comeram cada qual dois bombons a menos que Paula e André.
Sabendo-se que as caixas restantes são de Maria e Carlos, quantos bombons cada um deles comeu? Que nome de criança você colocaria abaixo de cada caixa?
2ª Parte
Após comentar as conclusões relativas à parte, proponha que pensem nas seguintes questões:
1) Quantos bombons havia no total, antes de serem comidos pelas crianças?
2) Quantos bombons existem agora, nas caixas pertencentes às meninas?
3) E nas caixas pertencentes aos meninos?
4) E no total?
5) No total, quantos bombons foram consumidos até agora?
6) Quantos bombons Marta tem a mais que André?
7) Quantos bombons Paula deveria ter guardado para ter agora a mesma quantidade de Lúcio?
8) Se amanhã Sílvio comer 4 bombons e Regina comer 3, quem ficará com maior quantidade?
9) Se todas as crianças resolverem juntar os bombons que têm agora e repartirem igualmente entre elas, quantos cada uma receberá? Essa divisão é exata?
Bibliografia:
ALVES, Sérgio. Ladrilhando o plano com quadriláteros in Revista do Professor de Matemática (RPM). n. 51. 2º quad. 2003, p. 7-9.
BOYER, Carl. História da matemática. 2.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. p. 200-273.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática (5a a 8a séries)/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF, 1998.
CHEVALLARD, Yves, BOSCH, Marianna & GASCÓN, Josep. Estudar Matemáticas – o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: ArtMed, 2001.
KRULIK, Stephen e REYS, Robert E. (orgs.). A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
ROSA, Euclides. Mania de Pitágoras in Revista do Professor de Matemática (RPM). n.2, 1º sem. 1983, p. 14-17.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Experiências Matemáticas. São Paulo: SE/CENP, 1994. 4v
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Atividades Matemáticas. São Paulo: SE/CENP, 1991. 4v
SOUZA, Eliane R. e DINIZ, Maria Ignez S. V. Álgebra: das variáveis às equações e funções. (Série CAEM – Volume 5). São Paulo: CAEM/USP, 1994
[1] Etimologicamente a palavra heurística vem da palavra grega Heuriskein, que significa descobrir (e que deu origem também ao termo Eureca). No Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa- heurística — conjunto de regras e métodos que conduzem à descoberta, à invenção e à resolução de problemas.
[2] Retirado da coleção didática Matemática (5ª a 8ª séries) da Editora Sarandi
(autores: Pires, C., Curi, E., Pietropaolo, R.).
[3] Este jogo pode ser encontrado no Experiências Matemática de 5ª série
[4] Este problema pode ser encontrado no Experiências Matemática de 7ª série
[5] Este problema pode ser encontrado no Atividades Matemáticas de 4ª série
(cont. parlendas.)
Propostas de atividades
Antes da leitura:
1- Apresente às crianças o título do livro Salada, saladinha, e peça que identifiquem de onde esse verso foi tirado. Será que conhecem essa parlenda de pular corda? Diga-a junto com a classe.
2- Leia algumas trovinhas (de brincadeiras) para as crianças e pergunte a elas quem conhece essas brincadeiras? Alguém já brincou de barra-manteiga? O que é que se fala na brincadeira do corre-cutia? Como é que a gente faz para tirar o pegador? E o que a gente diz antes de se esconder?
3- Convide-os a observar a capa: que relação as ilustrações de Marcelo Cipis têm com o título? Provoque-os: Salada vai ao forno? O homem segura um guardanapo? Diga que, quando estiverem lendo, descobrirão o que elas têm a ver com o texto.
Durante a leitura:
Informe às crianças que as parlendas costumam variar de uma época para outra ou de um lugar para outro. Peça que registrem as que já conhecem e também as que conhecem de um jeito um pouco diferente. Combine com elas um código para fazer a marcação.
Depois da leitura:
1- Como as parlendas costumam sofrer pequenas modificações de acordo com a época e o lugar, é provável que você e sua turma conheçam versões diferentes de muitas delas. Comparar diferentes versões de um mesmo texto é uma excelente atividade, pois para realizá-la é necessária uma leitura atenta para se identificar o que permanece e o que muda.
2- As brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento infantil, pois é por meio do ato de brincar que a criança expressa suas emoções, interage com outras crianças, aprimora seu desempenho físico-motor e desenvolve sua linguagem, comunicando-se com o mundo.
Ensine a seus alunos as brincadeiras relacionadas às diferentes parlendas que integram esse livro e estimule-os a se divertir com elas.
3-Certos recursos expressivos recorrentes nas parlendas possibilitam um trabalho rico e produtivo com atividades para a alfabetização:
· a repetição de palavras;
· a repetição de estruturas sintáticas;
· as rimas.
a) Nas parlendas em que ocorrem repetições de palavras peça aos alunos que:
· encontrem as palavras que se repetem;
· verifiquem quantas vezes cada uma se repete;
· confiram se a cada repetição elas têm o mesmo sentido ou não.
b) Nas parlendas em que ocorrem repetições de estruturas sintáticas, isto é, em que uma mesma estrutura oracional ocorre ao longo do poema com pequenas variações, assinalem com uma cor as partes que não mudam e, com outra, as partes que variam.
Por exemplo, na parlenda cujo verso inicial é “Não me olhe de banda”, p.20, não mudam os seguintes trechos:
Não me olhe de __________,
Que eu não __________,
Estimule-os a produzir mais versos para a parlenda aproveitando o modelo.
Por exemplo: Não me olhe de frente,
Que eu não fico contente!
c) Com relação às rimas, estimule as crianças a descobrirem quais as palavras que rimam e que letras representam os sons que combinam e produzem rima.
4-Várias parlendas envolvem o diálogo entre os participantes da brincadeira, como ocorre em “ Bento que Bento é o frade!” (p.46), “Que horas são?” (p.48) e tantas outras. É uma maneira bem divertida de ensinar o uso do travessão para indicar mudança de interlocutor.
5-Para os pequenos que ainda não conseguem decifrar o escrito, peça que acompanhem a leitura em voz alta apontando com o dedo o trecho que está sendo lido.
6-Para as crianças que já compreendem o sistema de escrita, mas têm pouca fluência para ler autonomamente porque ainda não sabem ler as letras minúsculas, é possível incentivá-las a ler sozinhas, uma vez que as parlendas estão grafadas em letra maiúscula.
7-Ensine para as crianças uma das parlendas e, quando souberem o texto de cor, desafie-as transcrevê-lo de memória.
8-Ensaie a recitação das parlendas com a turma toda e, quando estiver bem bonito, grave em fita cassete ou CD. Assim, poderão acompanhar a leitura enquanto escutam a interpretação oral.
9-Apresente uma versão de uma das parlendas que as crianças saibam de cor na qual apareçam palavras a mais ou a menos, trocadas ou fora de ordem: os alunos devem identificar quais palavras foram acrescentadas, eliminadas, invertidas ou trocadas.
A atividade exige que as crianças observem o texto com muita atenção para descobrir qual a “pegadinha”; atenção necessária à leitura para revisão de textos.
Estas são algumas sugestões de atividades que podem ser trabalhadas com as crianças em sala de aula, pois ao ouvir e ler parlendas, somos tocados por pequenos poemas que nos convidam para a ação e brincadeira, além de entrarmos em contato com a língua em sua forma mais natural e espontânea_ uma linguagem poética que diverte, incita e desperta a imaginação.
Antes da leitura:
1- Apresente às crianças o título do livro Salada, saladinha, e peça que identifiquem de onde esse verso foi tirado. Será que conhecem essa parlenda de pular corda? Diga-a junto com a classe.
2- Leia algumas trovinhas (de brincadeiras) para as crianças e pergunte a elas quem conhece essas brincadeiras? Alguém já brincou de barra-manteiga? O que é que se fala na brincadeira do corre-cutia? Como é que a gente faz para tirar o pegador? E o que a gente diz antes de se esconder?
3- Convide-os a observar a capa: que relação as ilustrações de Marcelo Cipis têm com o título? Provoque-os: Salada vai ao forno? O homem segura um guardanapo? Diga que, quando estiverem lendo, descobrirão o que elas têm a ver com o texto.
Durante a leitura:
Informe às crianças que as parlendas costumam variar de uma época para outra ou de um lugar para outro. Peça que registrem as que já conhecem e também as que conhecem de um jeito um pouco diferente. Combine com elas um código para fazer a marcação.
Depois da leitura:
1- Como as parlendas costumam sofrer pequenas modificações de acordo com a época e o lugar, é provável que você e sua turma conheçam versões diferentes de muitas delas. Comparar diferentes versões de um mesmo texto é uma excelente atividade, pois para realizá-la é necessária uma leitura atenta para se identificar o que permanece e o que muda.
2- As brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento infantil, pois é por meio do ato de brincar que a criança expressa suas emoções, interage com outras crianças, aprimora seu desempenho físico-motor e desenvolve sua linguagem, comunicando-se com o mundo.
Ensine a seus alunos as brincadeiras relacionadas às diferentes parlendas que integram esse livro e estimule-os a se divertir com elas.
3-Certos recursos expressivos recorrentes nas parlendas possibilitam um trabalho rico e produtivo com atividades para a alfabetização:
· a repetição de palavras;
· a repetição de estruturas sintáticas;
· as rimas.
a) Nas parlendas em que ocorrem repetições de palavras peça aos alunos que:
· encontrem as palavras que se repetem;
· verifiquem quantas vezes cada uma se repete;
· confiram se a cada repetição elas têm o mesmo sentido ou não.
b) Nas parlendas em que ocorrem repetições de estruturas sintáticas, isto é, em que uma mesma estrutura oracional ocorre ao longo do poema com pequenas variações, assinalem com uma cor as partes que não mudam e, com outra, as partes que variam.
Por exemplo, na parlenda cujo verso inicial é “Não me olhe de banda”, p.20, não mudam os seguintes trechos:
Não me olhe de __________,
Que eu não __________,
Estimule-os a produzir mais versos para a parlenda aproveitando o modelo.
Por exemplo: Não me olhe de frente,
Que eu não fico contente!
c) Com relação às rimas, estimule as crianças a descobrirem quais as palavras que rimam e que letras representam os sons que combinam e produzem rima.
4-Várias parlendas envolvem o diálogo entre os participantes da brincadeira, como ocorre em “ Bento que Bento é o frade!” (p.46), “Que horas são?” (p.48) e tantas outras. É uma maneira bem divertida de ensinar o uso do travessão para indicar mudança de interlocutor.
5-Para os pequenos que ainda não conseguem decifrar o escrito, peça que acompanhem a leitura em voz alta apontando com o dedo o trecho que está sendo lido.
6-Para as crianças que já compreendem o sistema de escrita, mas têm pouca fluência para ler autonomamente porque ainda não sabem ler as letras minúsculas, é possível incentivá-las a ler sozinhas, uma vez que as parlendas estão grafadas em letra maiúscula.
7-Ensine para as crianças uma das parlendas e, quando souberem o texto de cor, desafie-as transcrevê-lo de memória.
8-Ensaie a recitação das parlendas com a turma toda e, quando estiver bem bonito, grave em fita cassete ou CD. Assim, poderão acompanhar a leitura enquanto escutam a interpretação oral.
9-Apresente uma versão de uma das parlendas que as crianças saibam de cor na qual apareçam palavras a mais ou a menos, trocadas ou fora de ordem: os alunos devem identificar quais palavras foram acrescentadas, eliminadas, invertidas ou trocadas.
A atividade exige que as crianças observem o texto com muita atenção para descobrir qual a “pegadinha”; atenção necessária à leitura para revisão de textos.
Estas são algumas sugestões de atividades que podem ser trabalhadas com as crianças em sala de aula, pois ao ouvir e ler parlendas, somos tocados por pequenos poemas que nos convidam para a ação e brincadeira, além de entrarmos em contato com a língua em sua forma mais natural e espontânea_ uma linguagem poética que diverte, incita e desperta a imaginação.
Atividades...de Parlendas.
Ler para aprender a Escrever
Os desafios de leitura apresentados aos alunos devem levar em conta um conceito fundamental: “conceber os alunos como leitores plenos, evitando colocá-los na posição de decifradores ou ouvintes do texto”.
Para favorecer que as crianças atuem como leitoras, as situações de leitura devem possibilitar que elas coloquem em ação seus conhecimentos prévios para resolver um novo problema que lhes é apresentado à medida que estão diante do texto.
Para resolver um problema, a criança necessita que o adulto (o professor) ajude-a a construir o contexto dessa leitura para, dessa forma, fazer antecipações sobre o que pode estar escrito e organizar a troca entre os alunos, criando a oportunidade de eles confirmarem ou não tais antecipações em função das informações que o texto e seu contexto proporcionam.
As crianças desenvolvem antecipações cada vez mais ajustadas quando as situações didáticas dispõem dos meios para que o texto seja previsível e possa ser explorado, buscando correspondências entre o que é possível que esteja escrito, o que já sabe estar escrito e o que está escrito de fato. Portanto, é necessário oferecer toda a informação que possa contribuir na elaboração, por parte dos alunos, de suposições ajustadas sobre o sentido do texto (o que só é possível quando se apresentam os textos nos contextos em que efetivamente aparecem).
É fundamental que as situações de leitura sejam planejadas para que as crianças argumentem entre si, conversem sobre os critérios que utilizaram para ler o texto e sejam convidadas a concordar ou discordar; em alguns casos, é necessário decidir entre as próprias antecipações e as de seus companheiros. Neste caso, solicitar que uma criança que seja leitora mais experiente releia o trecho ou a palavra cujo sentido está sendo discutido pelo grupo etc. enfim, é preciso que o professor tenha sempre em mente que a aprendizagem se dá a partir da qualidade das interações ocorridas na atividade.
Parlendas
São rimas infantis, em versos, para divertir, ajudar a memorizar, ou escolher quem fará tal ou qual brinquedo.( dicionário Aurélio)
-Amanhã é domingo, pé de cachimbo. O cachimbo é de ouro, bate no touro. O touro é valente, bate na gente. A gente é fraco, cai no buraco. O buraco é fundo, acabou-se o mundo.
-O Papagaio come milho. periquito leva a fama. Cantam uns e choram outrosTriste sina de quem ama.
-Um, dois, feijão com arroz, Três, quatro, feijão no prato, Cinco, seis, falar inglês, Sete, oito, comer biscoito, Nove, dez, comer pastéis.
-Eu sou pequena, Da perna grossa, Vestido curto, Papai não gosta
-Por detrás daquele morro, Passa boi, passa boiada, Também passa moreninha, De cabelo cacheado
-Tropeiro fala de burro, Vaqueiro fala de boi, Jovem fala de namorada, Velho fala que foi.
-Era uma bruxaÀ meia-noiteEm um castelo mal-assombradocom uma faca na mãoPassando manteiga no pão
-A sempre-viva quando nasce, toma conta do jardimEu também quero arranjarQuem tome conta de mim
-Batatinha quando nasce, Se esparrama pelo chão, Mamãezinha quando dorme, Põe a mão no coração.
-PalminhaPalma, palminha, Palminha de Guiné Pra quando papai vié, Mamãe dá a papinha, Vovó bate cipó, Na bundinha do nenê.
- Homem com homemMulher com mulherFaca sem pontaGalinha sem pé
- Enganei um boboNa casca do ovo!
- Vá à …Já fui e já voltei! Burro que nem você nunca encontrei
- Zé Capilé! Tira bicho do péPra tomar com café!
Os desafios de leitura apresentados aos alunos devem levar em conta um conceito fundamental: “conceber os alunos como leitores plenos, evitando colocá-los na posição de decifradores ou ouvintes do texto”.
Para favorecer que as crianças atuem como leitoras, as situações de leitura devem possibilitar que elas coloquem em ação seus conhecimentos prévios para resolver um novo problema que lhes é apresentado à medida que estão diante do texto.
Para resolver um problema, a criança necessita que o adulto (o professor) ajude-a a construir o contexto dessa leitura para, dessa forma, fazer antecipações sobre o que pode estar escrito e organizar a troca entre os alunos, criando a oportunidade de eles confirmarem ou não tais antecipações em função das informações que o texto e seu contexto proporcionam.
As crianças desenvolvem antecipações cada vez mais ajustadas quando as situações didáticas dispõem dos meios para que o texto seja previsível e possa ser explorado, buscando correspondências entre o que é possível que esteja escrito, o que já sabe estar escrito e o que está escrito de fato. Portanto, é necessário oferecer toda a informação que possa contribuir na elaboração, por parte dos alunos, de suposições ajustadas sobre o sentido do texto (o que só é possível quando se apresentam os textos nos contextos em que efetivamente aparecem).
É fundamental que as situações de leitura sejam planejadas para que as crianças argumentem entre si, conversem sobre os critérios que utilizaram para ler o texto e sejam convidadas a concordar ou discordar; em alguns casos, é necessário decidir entre as próprias antecipações e as de seus companheiros. Neste caso, solicitar que uma criança que seja leitora mais experiente releia o trecho ou a palavra cujo sentido está sendo discutido pelo grupo etc. enfim, é preciso que o professor tenha sempre em mente que a aprendizagem se dá a partir da qualidade das interações ocorridas na atividade.
Parlendas
São rimas infantis, em versos, para divertir, ajudar a memorizar, ou escolher quem fará tal ou qual brinquedo.( dicionário Aurélio)
-Amanhã é domingo, pé de cachimbo. O cachimbo é de ouro, bate no touro. O touro é valente, bate na gente. A gente é fraco, cai no buraco. O buraco é fundo, acabou-se o mundo.
-O Papagaio come milho. periquito leva a fama. Cantam uns e choram outrosTriste sina de quem ama.
-Um, dois, feijão com arroz, Três, quatro, feijão no prato, Cinco, seis, falar inglês, Sete, oito, comer biscoito, Nove, dez, comer pastéis.
-Eu sou pequena, Da perna grossa, Vestido curto, Papai não gosta
-Por detrás daquele morro, Passa boi, passa boiada, Também passa moreninha, De cabelo cacheado
-Tropeiro fala de burro, Vaqueiro fala de boi, Jovem fala de namorada, Velho fala que foi.
-Era uma bruxaÀ meia-noiteEm um castelo mal-assombradocom uma faca na mãoPassando manteiga no pão
-A sempre-viva quando nasce, toma conta do jardimEu também quero arranjarQuem tome conta de mim
-Batatinha quando nasce, Se esparrama pelo chão, Mamãezinha quando dorme, Põe a mão no coração.
-PalminhaPalma, palminha, Palminha de Guiné Pra quando papai vié, Mamãe dá a papinha, Vovó bate cipó, Na bundinha do nenê.
- Homem com homemMulher com mulherFaca sem pontaGalinha sem pé
- Enganei um boboNa casca do ovo!
- Vá à …Já fui e já voltei! Burro que nem você nunca encontrei
- Zé Capilé! Tira bicho do péPra tomar com café!
- Aparecida! (ou Cida!) Come casca de feridaAmanhecida!
- Cala a boca! Cala a boca já morreiQuem manda em você sou eu!
- Coco peladoCaiu no melado. Quebrou uma perna. Ficou aleijado
- Protestante, pé de pintoQuando morre vai pros quintoCatólico, pé de véuQuando morre vai pro céu!
-Uni, duni,tê Uni, duni, tê, Salamê, mingüê, Um sorvete colorê, O escolhido foi você!
- O cochicho Quem cochicha, O rabo espicha, Come pão Com lagartixa
- Rei CapitãoRei,
capitão,
Soldado, ladrão.
Moça bonita
Do meu coração
- Fui à feiraFui à feira comprar uva. Encontrei uma coruja, Pisei no rabo dela.
Ela me chamou de cara suja
-Os dedosDedo mindinho, Seu vizinho, Pai de todos, Fura bolo, Mata piolho..
- Batatinha quando nascese esparrama pelo chão. Menininha quando dormepõe a mão no coração.
- Chuva e sol, casamentode espanhol. Sol e chuva, casamento de viúva.
- Meio dia Meio dia, Panela no fogo, Barriga vazia. Macaco torrado, Que vem da Bahia, Fazendo careta,Pra dona Sofia.
- PAPAGAIO LOUROPapagaio luoro Do bico dourado Leva essa cartinha Pro meu namorado Se tiver dormindo Bate na porta Se tiver acordado Deixe o recado.
- Botequim Fui ao botequim Tomar café. Encontrei um cachorrinho De rabinho em pé. Sai pra fora, cachorrinho, Que eu te dou um pontapé!
-Pinto peladoPinto peladoCaiu do telhado, Perdeu uma perna, Ficou aleijado
-O cemitério No portão do cemitério, Tério, tério, tério, Duas almas se encontraram, Traram, traram, traram. Uma disse para a outra, Outra, outra, outra, Você é uma vagabunda, Bunda, bunda, bunda, Mas que falta de respeito, Peito, peito, peitoMas que peito cabeludo, Ludo, ludo, ludo
-O cemitério No portão do cemitério, Tério, tério, tério, Duas almas se encontraram, Traram, traram, traram. Uma disse para a outra, Outra, outra, outra, Você é uma vagabunda, Bunda, bunda, bunda, Mas que falta de respeito, Peito, peito, peitoMas que peito cabeludo, Ludo, ludo, ludo
Andando pelo caminhoFui andando pelo caminho. Éramos três, Comigo quatro. Subimos os três no morro, Comigo quatro. Encontramos três burros, Comigo quatro.
- Perna de pato Entrou pela perna do pato, Saiu pela perna do pinto. O rei mandou dizerQue quem quiserQue conte cinco: Um, dois, três, quatro, cinco
-A mulher morreuLá na rua vinte e quatro,a mulher matou o gato, com a sola do sapato, o sapato estremeceu a mulher morreu o culpado não fui eu.
-La em cima do pianotem um copo de venenoQuem bebeu, morreuO azar foi seu.
-Agá, agáA galinha quer botarIjê, IjêMinha mãe me deu uma surrafui parar no TietêAlô,AlôO Galo já cantouAmarelo, amareloFui parar no cemitérioRoxo, roxo,Fui parar dentro do cocho
-Salada, saladinhaBem temperadinhaCom sal, pimentaUm, dois, três.
-Corre,CutiaCorre, Cutia,Na casa da TiaCorre CipóNa casa da AvóLencinho na mãocaiu no chãoMoça bonitaDo meu coraãoUm,dois, três
-Quem é?É o padeiroE o que quer?DinheiroPode entrarque eu vou buscarO seu dinheiroLá embaixo do travesseiro
- Cadê o toucinho que estava aqui?O Gato comeuCadê o gato?No matoCade o mato?O fogo queimouCadê o fogo?A água apagouCadê a água?O Boi bebeuCadê o boi?Amassando o trigoCadê o trigo?A galinha espalhouCadê a galinha?Botando ovoCadê o ovo?O padre bebeuCadê o padre?Rezando missaCadê a missa?Tá na capelaCadê a Capela? Ta aqui.........
-Bão BalalãoBão, babalão, Senhor Capitão, Espada na cinta, Ginete na mão. Em terra de mouro Morreu seu irmão,Cozido e assado No seu caldeirãoOuBão-balalão!Senhor capitão! Em terras de mouro Morreu meu irmão, Cozido e assado Em um caldeirão; Eu vi uma velha Com um prato na mão,
-O Macaco foi á feitaNão sabia o que comprarComprou uma cadeiraPra comadre se sentarA comadre se sentouA cadeira escorregoucoitada da comadrefoi parar no corredor
-PEDRINHAPisei na pedrinha, A pedrinha rolou Pisquei pro mocinho, Mocinho gostou Contei pra mamãe Mamãe nem ligou Contei pro papai, Chinelo cantou.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
(cont)
... assim temos que observar como está o andamento dos estudos na escola, participar mais ativamente da vida escolar de nossos filhos, pois inteirados saberemos o que e como identificar possíveis problemas de cunho pedagógico e ou social.
Ter um tempo ao filho nada mais é do que necessário e primordial ao seu desenvolvimento social e outro, e muitos educadores reclamam sobre a não presença dos pais no ambiente escolar, sobre a falta de assinatura em um bilhete e precisamos pensar sobre isso, onde está a nossa parcela de responsabilidade enquanto pais? Enquanto escola de não ir buscar saber sobre a familia da criança?
Nós adultos enquanto cuidadores desses temos então é que parar de empurrar a responsabilidade ao outro e pensarmos mais em nossas crianças, talvez por nossa falta de reflexão observamos que as crianças têm outras "atividades" que eles consideram mais importantes como a T.V, video game, internet, e no caso as tarefas escolares tornam-se menos interessantes.... o que por sua vez nos fazem parar para refletir no que queremos de nós, dos filhos e da própria escola enquanto instituição educacional.
Ter um tempo ao filho nada mais é do que necessário e primordial ao seu desenvolvimento social e outro, e muitos educadores reclamam sobre a não presença dos pais no ambiente escolar, sobre a falta de assinatura em um bilhete e precisamos pensar sobre isso, onde está a nossa parcela de responsabilidade enquanto pais? Enquanto escola de não ir buscar saber sobre a familia da criança?
Nós adultos enquanto cuidadores desses temos então é que parar de empurrar a responsabilidade ao outro e pensarmos mais em nossas crianças, talvez por nossa falta de reflexão observamos que as crianças têm outras "atividades" que eles consideram mais importantes como a T.V, video game, internet, e no caso as tarefas escolares tornam-se menos interessantes.... o que por sua vez nos fazem parar para refletir no que queremos de nós, dos filhos e da própria escola enquanto instituição educacional.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Estudar...
Vamos iniciar um assunto que preocupa pais e educadores.
Quanto devemos cobrar das crianças um maior empenho em sala e fora dela?
Não sabemos a resposta correta, o que sabemos... é que a criança precisa sentir-se estimulada a enfrentar esse desafio porque muitas vezes fora da escola outras coisas acabam sendo mais importantes....
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